Fábio Novo critica Kleber Montezuma: “Educação não é só Ideb”

O candidato a prefeito pelo PT, Fábio Novo, criticou durante entrevista ao GP1 na segunda-feira (28) o ex-secretário municipal de Educação e candidato a prefeito pelo PSDB, professor Kleber Montezuma. As críticas foram em resposta às afirmações do grupo liderado por Firmino Filho (PSDB) de que a oposição não teria capacidade de administrar a cidade.

O tucano tem pautado sua campanha política nos números positivos da educação municipal conforme as notas do Ideb. Fábio Novo, no entanto, criticou a maneira que a gestão cuida da Educação no município e acusou Montezuma de deixar de investir R$ 100 milhões na área em 2016, que teria acarretado num déficit de 40 creches na capital.

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• Foto: Lucas Dias/GP1Fábio Novo

“Quem não está preparado para administrar a Prefeitura de Teresina é quem teve contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado. Vamos lembrar que Teresina tem um déficit de 40 creches. As contas da prefeitura foram rejeitadas pelo TCE em 2016 porque ele es deixaram de investir R$ 100 milhões de reais na Educação. Quem foi o responsável por isso? O Kleber Montezuma”, afirmou.

“São exatamente esses R$ 100 milhões que falta para fazer as 40 creches. Se isso tivesse sido investido, não teríamos esse problema que tem hoje na cidade. Só 22% das crianças que precisam de uma vaga de creche é que tem acesso. Que Educação boa é essa? Que exclui nossas crianças do momento mais importante para a educação, que é a Educação Infantil. Só temos 22% das crianças numa creche”, continuou o petista.

“Educação não é só Ideb”

Fábio Novo destacou ainda que não se pode medir o nível de Educação do município apenas conforme as notas do Ideb, tendo em vista que as provas só avaliam os alunos nas disciplinas de português e matemática.

“Educação não é só Ideb, sou um pedagogo também. Ideb só mede nota de português e matemática, só isso e nada mais. Nossos alunos também precisam saber história, geografia, química, física, artes. Porque 25% dos alunos da rede municipal que chegam no 1° ano do Ensino Médio são reprovados. São dados oficiais da Secretaria de Educação do Estado. O que acontece? Se a educação é tão boa, esses alunos não deveriam ficar reprovados no 1° ano do Ensino Médio”, finalizou Novo.

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