O médico otorrinolaringologista Tovar Vicente da Luz, de 36 anos, morreu em uma colisão envolvendo o veículo que conduzia, um Honda Civic EX CVT e uma carreta Volvo FH 540 por volta de 6h30 desta terça-feira (10), em frente ao condomínio Fazenda Real, na BR 343, em Teresina.
De acordo com o inspetor Hélio Cipriano, da Polícia Rodoviária Federal, a colisão foi frontal e com o impacto da batida o veículo de passeio ficou totalmente destruído e a carreta parou fora da pista. O motorista da carreta não sofreu ferimentos.
"Nós fomos acionados por volta de 6h30. Alguns populares nos acionaram dando conta dessa ocorrência, um choque frontal entre dois veículos, um automóvel e uma carreta. Nos deslocamos para cá, os bombeiros também foram acionados porque a pessoa foi vitimada fatalmente. Na carreta havia um condutor que saiu ileso, sem nenhum arranhão e no veículo de menor porte vinha um cidadão, que veio a óbito", relatou.
Ainda segundo a PRF, a carreta, carregada com cimento, vinha no sentido Altos/Teresina, enquanto o veículo seguia no sentido Teresina/Altos. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para fazer o atendimento da ocorrência e retirar o corpo da vítima, que ficou preso às ferragens. A PRF está orientando os motoristas no local.
O tenente Marcílio Santos, do Corpo de Bombeiros explicou como se deu a retirada do corpo da vítima das ferragens. "Acionaram o trem de socorro completo, uma guarnição de incêndio, uma de resgate e outra de salvamento por volta de 6h40 para fazer o atendimento a vítima, que ficou presa às ferragens. O desencarceramento foi feito com ferramentas combinadas de expansão e corte. Os membros inferiores da vítima ficaram presos junto ao assoalho do veículo. Foi realizada a retirada da vítima do veículo e agora o trabalho será feito pela perícia", informou.
O médico era casado com a servidora do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) Gabriela Matos e era genro do advogado e ex-secretário de Justiça Tadeu Matos.
Acidentes constantes
Segundo o síndico do condomínio Fazenda Real, Ruy Sousa, pelo menos cinco acidentes graves já foram registrados no local nos últimos cinco anos. "Eu sou síndico do condomínio há cinco anos e já vi pelo menos cinco acidentes graves. Eu já fiz vários requerimentos junto ao DNIT e o que eles respondem é que não tem recursos para fazer obras na frente de cada condomínio. A gente lamenta, a gente vai atrás das autoridades, de políticos para ver se obtemos êxito. Na época quem assinou o documento para a criação do nosso condomínio foi então prefeito Elmano Férrer. Hoje ele é senador da República e vamos novamente procurá-lo para ver se ele nos ajuda nesse propósito. A gente lamenta porque a duplicação proposta pelo atual governo não chega até a frente do nosso condomínio", afirmou.
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