O ex-prefeito de Teresina Sílvio Mendes (sem partido) foi taxativo ao afirmar, pela primeira vez durante entrevista exclusiva ao GP1 na última quinta-feira (01), que não vai se filiar ao MDB como vem sendo cogitado há meses. Ele explicou que o convite partiu do senador Marcelo Castro, que preside a sigla emedebista no Piauí, mas, disse que já descartou a possibilidade de ingressar em um partido que não seja o PSDB, de onde já foi filiado.
“O senador Marcelo Castro é meu amigo e isso, claro que contribui. Nós somos amigos de adolescência, de estudantes no Liceu Piauiense, então, ele continua meu amigo. E ele por várias vezes colocou a possibilidade de eu ir para o MDB por conta de eu estar sem partido. Eu disse ‘Marcelo eu acho que essa discussão não vale’. Eu agradeço, quem não fica agradecido por um convite dessa natureza. Esse caminho não existe, eu não irei para o MDB, mesmo com a simpatia, amizade e deferência que o senador Marcelo Castro me tem e me teve. Portanto, acho que essa discussão não cabe”, sentenciou o ex-prefeito da Capital.
- Foto: Lucas Dias/GP1Sílvio Mendes
Na mesma ocasião em que concedeu essa declaração à nossa reportagem, Sílvio Mendes afirmou que se for necessário se filiar a um partido, o regresso ao PSDB é um caminho natural. “Se houver uma necessidade, uma circunstância que justifique, eu me filiar a algum partido político, o caminho natural é o PSDB”, afirmou Sílvio.
De passagem no PP
Quando deixou o PSDB, o ex-prefeito partiu para o Progressistas, onde ficou por pouco tempo. Ele explicou que deixou a legenda do senador Ciro Nogueira dentro de um consenso, porque apoiava o ex-deputado Luciano Nunes (PSDB), que disputou o governo do Piauí com o candidato do PT, o atual governador do Estado Wellington Dias (PT) que tinha o apoio do PP.
“O PSDB foi o meu único partido, por uma discussão interna com a participação do próprio Firmino, que responder a crítica que o PSDB sempre teve aqui no Piauí, de que é um partido da Capital, que não tem capilaridade com o interior. Essa nossa ida para o PP foi uma resposta a isso, que a gente tivesse ampliação de atividade política”, justificou Mendes.
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