As críticas do vereador R. Silva (PP) à saúde do Estado provocaram um verdadeiro bate-boca durante a sessão desta quarta-feira (10) na Câmara Municipal de Teresina. Isso porque, o vereador Joaquim do Arroz saiu em defesa do Governo Wellington Dias (PT), criticando a administração do prefeito Firmino Filho (PSDB).
R. Silva disse que a falta de assistência do Estado tem sobrecarregado o Município que, de acordo com ele, atende de 40% a 60% dos pacientes vindos do interior.
“Cerca de 40 a 60% dos pacientes que os hospitais municipais atendem são vindos do interior do estado. Por sinal, nós temos mais de 40 municípios que não têm médicos no Piauí. Então, o que a saúde municipal gasta, se fosse somente com as pessoas de Teresina, seguramente o tratamento seria cada vez melhor. Teresina gasta mais de 34% da arrecadação com saúde pública e o Governo do Estado gasta menos de 20%. Como os hospitais do município estão, em sua grande maioria, aparelhados, essa demanda vem toda para Teresina e acaba superlotando”, afirmou R. Silva.
- Foto: Lucas Dias/GP1R. Silva e Joaquim do Arroz
Depois de ouvir atentamente a explanação do colega de parlamento, Joaquim do Arroz pediu aparte e disparou contra o vereador R. Silva que, apesar de ser filiado ao Progressistas, partido da base de Wellington Dias, ‘ataca’ o Palácio de Karnak.
Com base nas críticas, Joaquim questionou o motivo de o PP de R. Silva ainda não ter deixado o comando da Maternidade Dona Evangelina Rosa que hoje é gerida por um indicado do partido.
“Ele fala várias vezes da Evangelina Rosa, onde o próprio partido dele (PP) é quem toma de conta e não quer largar a maternidade. Por que motivo? Foram essas indagações que fiz e ele ficou transtornado. De certa forma até agressivo e eu acho que quem primeiro grita é o que perde a razão”, disparou.
Mais críticas
Joaquim do Arroz não parou por aí e continuou tecendo críticas a administração do prefeito Firmino Filho. “Teresina está jogada no lixo. Ontem eu fotografei o prefeito dando entrevista e no fundo eram umas quadras cobertas de mato, lixo. Isso vai gerar um grande problema, uma grande epidemia. Se isso é mentira, a população é quem vai avaliar. Não estou aqui para defender nem o estado e nem o município. Estou aqui para defender o povo. É ele quem me paga”, disparou Joaquim.
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