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Teresina - Piauí

Rússia expulsa 60 diplomatas americanos após retaliações

O país decidiu tomar essa medida como forma de reação às retaliações após ser acusado de envenenar o ex-agente duplo Sergei Skripal e sua filha Yulia, de 33 anos.

Em meio ao desdobramento do caso de envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal, e de sua filha Yulia, de 33 anos, a Rússia decidiu reagir à retaliação de vários países e expulsou 60 diplomatas americanos, além de fechar o consulado dos Estados Unidos em São Petersburgo, segundo informações das agências Efe e France Presse. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia emitiu um comunicado oficial informando que os funcionários americanos terão até o dia 5 de abril para sair do país.

Na segunda-feira (26), os Estados Unidos também comunicaram a expulsão de 60 diplomatas russos e o fechamento do consulado russo Seatle. Da mesma forma, outros 21 países da União Européia tomaram medidas contra a Rússia, entre eles: Austrália, Canadá, Ucrânia, Noruega e Albânia.


De acordo com o G1, fontes do governo americano afirmaram que os russos expulsos eram “espiões trabalhando nos EUA sob uma capa diplomática”, segundo a Associated Press.

A primeira-ministra, Theresa May, anunciou a expulsão de 23 diplomatas russos da Inglaterra no último dia 14, além de suspender os contatos bilaterais de alto nível com a Rússia. Moscou, por sua vez, expulsou 23 diplomatas britânicos e suspendeu “as atividades do British Council, a organização internacional do Reino Unido para as relações culturais e oportunidades educacionais, em todo país”.

Relembre o caso

O ex-espião Sergei Skripal e sua filha Yulia, de 33 anos, foram encontrados desacordados em um banco do lado de fora de um shopping na cidade britânica de Salisbury, no último dia 4. Segundo investigadores britânicos, a principal linha de investigação é a de que agentes russos fizeram uso de uma substância para ferir Skripal em resposta a uma traição.

Estado de saúde

Um porta-voz do serviço público de saúde do Reino Unido informou por meio de um comunicado que Yulia está “melhorando com rapidez e sua condição já não é crítica”. O estado de saúde do ex-agente duplo ainda é considerado “crítico, mas estável”.

A doutora Christine Blanshard, diretora-médica do Salisbury District Hospital, explicou que os dois continuam internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e que Yulia “respondeu bem ao tratamento, mas continua recebendo cuidados clínicos especiais durantes as 24 horas do dia”.

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