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Teresina - Piauí

Funcionários da Almaviva realizam paralisação em Teresina

Conforme o presidente do Sintell Piauí, a empresa se nega a realizar o reajuste salarial.

Os operadores de call center da empresa de telecomunicações Almaviva paralisaram as suas atividades na manhã desta quinta-feira (15). Os atos aconteceram, simultaneamente, nas duas unidades da empresa, uma situada no bairro São Pedro e outra no Dirceu Arcoverde, em Teresina.

  • Foto: Divulgação/SintellPiauíOs atos aconteceram nas duas unidades da Almaviva em TeresinaOs atos aconteceram nas duas unidades da Almaviva em Teresina

Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas do Piauí (Sinttel), João de Moura, os trabalhadores estão reivindicando o ajuste salarial que ainda não aconteceu. “A empresa decidiu não cumprir o pagamento do salário mínimo a partir de janeiro. Isso gerou uma insatisfação muito grande pelos trabalhadores, pois além deles deixarem de receber os R$ 17,00 a mais mensalmente, isso reflete na hora extra, no 13º e em outros elementos que são importantes para os trabalhadores que já possuem uma jornada de trabalho bastante estressante”, afirmou.


São cerca de 800 a 1000 funcionários trabalhando em cada turno na Almaviva, e aproximadamente 400 deles aderiram à paralisação. O presidente do Sintell Piauí explicou que já foram feitas diversas reuniões com os representantes da empresa, mas nada foi resolvido.

  • Foto: Divulgação/SintellPiauíFuncionários reclamam do ajuste salarial que não foi feito pela empresaFuncionários reclamam do ajuste salarial que não foi feito pela empresa

“Nós já tivemos uma reunião com os representantes da empresa. No entanto, eles acreditam que podem continuar pagando a baixo do salário mínimo. Inclusive, nós temos uma agenda de continuidade das negociações, em que uma nova reunião já foi marcada para a próxima semana”, finalizou.

Outro lado

Procurado na manhã desta quinta-feira (15), representantes da Almaviva não foram localizados. O GP1 fica aberto para esclarecimentos.

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