Germana Chaves
O vereador de Teresina pelo PTC, Ítalo Barros, afirmou que, por não fazer parte do grupo liderado pelo deputado estadual Evaldo Gomes – presidente regional petecista – tem sofrido retaliações. Ele disse que está sendo excluído das conversas acerca do destino do partido que, neste pleito, não atendeu às exigências da cláusula de barreira.
O vereador , em entrevista ao GP1 nesta quarta-feira (07), fez o desabafo quando questionado se concordava com a possibilidade de os membros do PTC migrarem para o Podemos, que atualmente é presidido pelo senador Elmano Férrer.
- Foto: Cinara Taumaturgo/ GP1
Vereador Ítalo Barros
“Tem pessoas que por uma democracia que vivemos, não concordam com algumas opiniões, portanto, eu não posso ser excluído do meu partido só porque não concordo com algumas opiniões partidárias. Estou dentro do partido ainda e pretendo permanecer independente da cláusula de barreira. Sigo no PTC, pois não fui consultado [sobre a ida para o Podemos] e porque não pertenço ao grupo do deputado Evaldo”, disse o vereador.
Ítalo explicou que se não houver mudança de postura do Evaldo Gomes, existe a possibilidade de continuar no PTC até a abertura da janela partidária nas próximas eleições. “Pretendo tomar uma decisão somente na abertura da janela partidária, mas, tudo pode acontecer. O que vai prevalecer em nossa decisão vai ser minha militância e meus apoiadores”, completou.
O vereador também confirmou convite do PSL e adiantou que não vai fechar as portas para o diálogo. “Eu recebi alguns convites, até de partidos grades que atingiram a cláusula de barreira. Em relação ao PSL, eu queria desejar os parabéns a todo diretório e dizer que estou sim aberto a novas conversas, sou amigo do presidente estadual do partido [Fábio Sérvio]”, disse Barros.
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