Agentes da Strans iniciam paralisação pelo período de 48h

Os Agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) de Teresina começaram nesta quarta-feira (17) uma paralisação por 48h após o prefeito Firmino Filho (PSDB) não cumprir acordo sobre o reajuste salarial e o projeto de Plano de Carreira, Cargos e Salários. Parte dos agentes estão reunidos em frente ao Palácio da Cidade.

O agente Fábio Reis, que faz parte do movimento, explicou que foi fechado um acordo com o prefeito relacionado à aprovação de um plano de cargos da categoria, mas que desde 2017 a prefeitura de Teresina tem se negado a implantar melhorias aos agentes da Strans.

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“Esse pleito nosso começou ainda em 2014, quando a gente teve a palavra do prefeito, que aprovaria o nosso plano. Ainda em 2014, uma emenda constitucional nos colocou na parte de Segurança Pública e determinou que a gente tem que ser estruturado em carreira. O prefeito nos deu a palavra de que aprovaria [o Plano de Carreira, Cargos e Salários]. No decorrer desse tempo trabalhamos na construção desse plano e no início de 2017 a gente apresentou efetivamente a proposta. Chegaram a pedir para a gente tirar alguns pontos da proposta, o que a gente fez, mas o projeto não encaminhou”, explicou.

Ele destacou que o plano possui várias melhorias para os agentes. “Dentro do plano pedimos que para os próximos concursos seja para nível superior, porque atualmente é nível médio, onde buscamos uma valorização da categoria, também queremos mais agentes trabalhando efetivamente no setor de educação. Assim como cursos de formação mais estruturados, porque os que têm agora duram apenas uma semana. Também queremos melhorias salariais e nas condições de serviço”, disse.

Fábio Reis destacou ainda que o grande número de blitzen realizadas em 2017, ajudou a reduzir o número de vítimas de acidentes em até 43% e que a falta de um acordo com a prefeitura vai fazer a categoria realizar menos ações de fiscalização. Na quinta-feira, por volta do meio-dia, será realizada uma Assembleia Setorial em frente ao Palácio da Cidade para decidir se a paralisação continuará.