Germana Chaves
Outros partidos pretendem seguir o mesmo exemplo do PMDB do Piauí e realizar uma espécie de convenção extraordinária para definir os rumos que deverão ser trilhados nas eleições de 2018. Um exemplo claro disso está no PSD, haja vista que, um dos maiores nomes da sigla, o deputado estadual Dr. Pessoa não esconde a insatisfação com o tratamento dispensado a ele pelo deputado federal Júlio César Lima, que preside a legenda no Estado.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Dr Pessoa
A situação ficou ainda mais desconfortável depois do pleito de 2016, quando Dr. Pessoa disputou a prefeitura de Teresina, mas não contou com o apoio devido do PSD. O parlamentar estadual não deixou por menos, e sempre que tinha oportunidade, reclamava da ausência do próprio partido durante o processo.
Mesmo com essa carência, Dr. Pessoa obteve uma excelente votação e passou a ficar na mira de outras agremiações que já ofereceram os mais variados mimos para tentar atraí-lo. Depois de todo o impasse, Pessoa voltou a afirmar que falta isonomia nas decisões internas do PSD.
- Foto: José Maria Barros/GP1
Deputado Júlio César
Correligionários ligados a Dr. Pessoa garantem que ele não descarta solicitar uma consulta extemporânea para saber qual a opinião da maioria dos pessedistas quanto ao futuro da legenda. Dependendo do resultado e se não houver mudança de estratégia, são grandes as chances do parlamentar deixar o PSD e, quando a janela abrir, migrar para outra sigla.
Cabe colocar que destinos não faltam a Dr. Pessoa que vem sendo assediado por partidos como: PMDB, Rede, PTB, Podemos e Solidariedade, que recentemente ofereceu a presidência regional do partido, além do apoio integram numa eventual disputa para o Palácio de Karnak ou Deputado Federal.
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