A Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor (CDDC) da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, encaminhou ofício ao Instituto de Águas e Esgotos do Piauí (Agespisa) e à Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina (Arsete) solicitando informações sobre as razões que embasaram o reajuste da tarifa de abastecimento de água na capital e interior do estado do Piauí.
Em entrevista ao GP1 o advogado Michel Saldanha, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, informou que a solicitação foi feita para saber a motivação do aumento da tarifa. “A forma como está acontecendo acaba sendo repassado para o consumidor o custo pela ineficiência pela empresa. Se eventualmente, a gente verificar que não houve nenhum tipo de evolução referente ao desperdício, ampliação do atendimento da rede no interior e na capital, nós vamos questionar. No ano passado foi quase 10% o reajuste, e nesse ano foi quase de 3%”, disse.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 OAB-PI
Na capital o reajuste foi de 2,96% e entrou em vigor no dia 1º de julho. Nos demais municípios o aumento foi ainda maior, de 4,57% e vigerá a partir de 1º de agosto deste ano. “Teresina apresenta situações que colocam, inclusive, em dúvida a qualidade da água que está sendo distribuída, além de bairros que não recebem o abastecimento de água regular, como o Jacinta Andrade e o Eduardo Costa”, disse Michel Saldanha, presidente da CDDC.
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