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Teresina - Piauí

Simepi afirma que greve ocorre por falta de pagamento

“Diante da retenção dolosa dos salários médicos e de tamanho abuso de autoridade, os secretários de Estado causaram uma indignação na classe médica", afirma a nota.

O Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) divulgou nota de resposta após o Hospital Getúlio Vargas (HGV) afirmar que o mutirão de cirurgias que seria realizado neste sábado (1) foi suspenso depois que a categoria deflagrou greve.

Segundo o Simepi, a decisão pela greve acontece após o “corte arbitrário e abusivo do salário dos servidores praticado pelos secretários de administração e de saúde, mesmo tendo os médicos cumprido e comprovado fielmente os seus dias e horários de atendimento, através de assinatura do ponto manual”.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Hospital Getúlio VargasHospital Getúlio Vargas

Afirmam ainda que lamenta a suspensão do mutirão, mas explica que os médicos do hospital não podem deixar de receber seus salários. “Diante da retenção dolosa dos salários médicos e de tamanho abuso de autoridade, os secretários de Estado causaram uma indignação na classe médica, que tem o compromisso de servir à medicina, através da luta contra a precarização do serviço público, o que resta claramente configurado diante dos cortes de salário”, afirma a nota.

Confira a nota de resposta do Simepi na íntegra:

Em resposta à nota do Hospital Getúlio Vargas, divulgada durante o sábado (01), o Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) vem, por meio desta, esclarecer que a decisão de suspender o mutirão de cirurgias, que seria realizado hoje (01), foi da categoria médica e em resposta ao corte arbitrário e abusivo do salário dos servidores praticado pelos secretários de administração e de saúde, mesmo tendo os médicos cumprido e comprovado fielmente os seus dias e horários de atendimento, através de assinatura do ponto manual.

Diante da retenção dolosa dos salários médicos e de tamanho abuso de autoridade, os secretários de Estado causaram uma indignação na classe médica, que tem o compromisso de servir à medicina, através da luta contra a precarização do serviço público, o que resta claramente configurado diante dos cortes de salário. O sindicato acrescenta que é direito dos médicos receber seus salários dignamente, pois deles advém o seu sustento e o de toda a sua família.

Reitera-se que o pagamento dos salários médicos em dia, e em sua integralidade, deveria ser uma prioridade dos gestores públicos, para que os médicos possam continuar desenvolvendo a sua profissão com o respeito e a qualidade que a classe e toda a população merecem.

Vale ressaltar que, frente a esta enorme insegurança e temeridade, o SIMEPI externa profunda solidariedade à sociedade piauiense e lamenta que tal omissão dos gestores tenha ocasionado prejuízos graves à população.

Saúde se faz com dignidade.

Sindicatos dos Médicos do Estado do Piauí - Simepi

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