Wanessa Gommes
O juiz federal substituto Leonardo Tavares Saraiva designou para o dia 13 de julho audiência para interrogatório de Dyego Francis Costa Matos acusado de falsificação de documento público, falsidade ideológica e uso de documento falso. Dyego Franncis foi preso, em janeiro de 2016, em flagrante, pela Polícia Federal ao tentar tirar seu registro de médico junto ao Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI).
Dyego apresentou resposta à acusação requerendo a aplicação do instituto da colaboração premiada. Para o juiz "a 'delação premiada' é um estímulo a que participantes ou autores de delitos denunciem os co-autores de forma a desestruturar grupos ou organizações criminosas, outorgando àqueles que assim ajam o benefício previsto em lei, exigindo-se, todavia, o preenchimento de uma série de requisitos legais" e "o réu não prestou qualquer informação relevante para o alcance do objetivo acima explanado, tendo se limitado a dizer que "aceitou uma proposta indecorosa feita por indivíduos, que supostamente fazem parte de uma organização criminosa especializada (...)".
Em maio do ano passado, o juiz federal Agliberto Gomes Machado, da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí, recebeu a denúncia contra Dyego.
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