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Teresina - Piauí

Frota de ônibus continua reduzida em Teresina após fim da greve

De acordo com Fernando Feijão, as férias de alguns dos funcionários das empresas afetaram o número de veículos em circulação para prestar serviços ao usuário do transporte público.

Durante entrevista ao GP1 na manhã desta quarta-feira (01), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí, Fernando Feijão, informou que apesar da suspenção de greve, determinada pela justiça, a frota de ônibus não voltou completamente às ruas de Teresina. De acordo com Fernando Feijão as férias de alguns dos funcionários das empresas afetaram o número de veículos em circulação para prestar serviço ao usuário do transporte público.

“A frota não voltou 100% para as ruas. Visitei uma garagem na manhã desta quarta-feira (01) e quando questionei o que estava havendo, me informaram que alguns funcionários [motoristas e cobradores] estão de férias”, explicou o presidente.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Presidente do Sintetro, Fernando FeijãoPresidente do Sintetro, Fernando Feijão

Segundo Fernando Feijão apesar do aumento concedido pela justiça de 8,5% não ser ao valor que foi reivindicado pela categoria [no caso 10%], o presidente se diz satisfeito e justificou afirmando que está acima da inflação e que, além disso, houve aumento nos valores do ticket alimentação para motoristas, cobradores e funcionários do administrativo e manutenção da frota.

Na tarde desta quarta-feira (01) houve uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho entre o sindicato da categoria e os empresários do setor. Na ocasião ficou acordado o desconto dos dois dias parados durante a greve, que ocorrerá em duas parcelas, mas sem repercussão no descanso semanal e nem no ticket alimentação.

O acordo entre as partes foi mediado pelo presidente do TRT/PI, desembargador Giorgi Alan Machado Araújo, acompanhado pelo Procurador do MPT, João Batista Luzardo Soares Filho. 

A greve foi deflagrada no dia 30 de janeiro e no dia 31 uma decisão judicial tomada pela desembargadora Liana Chaib mandou encerrar o movimento.

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