Sílvio Mendes diz que vai melhorar atendimento para crianças

Empossado nesta segunda-feira (2) como secretário municipal de Saúde, Sílvio Mendes (PSDB) afirmou que a principal dificuldade na sua gestão em Teresina, será trabalhar com a atual situação financeira e destacou que pretende implementar mais ações para o atendimento as crianças e os idosos.

Segundo Sílvio Mendes, a prefeitura tem que trabalhar com altos custos na área da Saúde e que isso sempre gera preocupação. “O governo federal repassou para o município essa responsabilidade [de cuidar da área da saúde]. Repassaram sem garantir os meios para fazer e isso é crescente. Basta dar uns números. Hoje, mais da metade dos servidores municipais estão lotados na secretaria de Saúde. O município de Teresina tem mais servidores da saúde do que em todo o [governo do] Estado, em todo o Piauí, nos 223 municípios. Então isso é assustador porque a prefeitura tem que fazer outras coisas, tem a educação, a secretaria de assistência social, outras áreas para cuidar. Então eu preciso voltar para entender o que aconteceu depois da minha saída de lá, há 10 anos”, explicou.

• Canal de Denúncias

• Foto: Lucas Dias/GP1Sílvio Mendes

Apesar dessa situação financeira, ele afirma que um dos seus objetivos é melhorar o atendimento as crianças. “O que posso afirmar agora é que temos que traduzir despesas na atividade meio, na burocracia e agilizar trabalho para a população. Identificando algumas áreas que não estão supridas, como ajudar as crianças nas escolas públicas onde elas tiverem dificuldades, como dislexia e outros problemas que diminuem o aprendizado, como a diminuição da visão e da audição. Então já está no organograma nosso. Para se ter ideia, temos hoje 1.500 crianças já identificadas pelas famílias e professores com algum tipo de dificuldade. Vamos dar uma atenção melhor a isso”, afirmou o secretário ao GP1.

Ele explicou que outro foco será no atendimento aos idosos. “Vamos ter um olhar melhor para os idosos, cuidar de algumas pessoas que tiveram a graça de viver mais e hoje tem doenças que antes eram mais raras, como Alzheimer e Parkinson, pois são pessoas e famílias que precisam ter maior atenção do poder público e nós vamos fazer isso. São coisas dessa natureza que nós estamos tentando suprir”, finalizou.