- Foto: DivulgaçãoNatanael Cortez, o Socó, tinha 31 anos de idade
Em um crime com características de execução, foi assassinado com dois tiros na cabeça na madrugada desta segunda-feira, 12, em Picos, o chaveiro e ex-presidiário Natanael Cortez de Albuquerque, vulgo Socó, de 31 anos de idade.
O crime ocorreu no Bar da Raylha, localizado às margens da BR-316, bairro Conduru, em Picos. Foi o segundo homicídio ocorrido no lugar em menos de dois meses. Em 20 de julho deste ano, Valdemar Vicente dos Santos, 35 anos, foi morto a tiros e até esta data o autor dos disparos não foi identificado pela polícia.
Em relação a morte de Socó, as primeiras informações dão conta de que ele estava bebendo no Bar da Raylha quando foi morto com pelo menos dois tiros. Atingida na cabeça a vítima morreu instantaneamente sentada na cadeira. Não há informação sobre o assassino.
Socó havia sido preso no dia 10 de dezembro de 2014 durante uma operação de combate ao tráfico de drogas em Picos. Na oportunidade, os investigadores também apuravam a morte de Francisco Ramos, Chico Ramos, morto a tiros no dia 31 de outubro daquele ano no bairro Parque de Exposição.
Durante a operação, além de Socó outras três pessoas foram presas. Uma delas, identificada por Francisco Carlos Borges, vulgo Macaquinho, também foi morta a tiros em 8 de maio deste ano. O crime foi no bairro Morada Nova, poucos dias após a vítima deixar a Penitenciária Regional José de Deus Barros beneficiada pelo indulto do Dia das Mães.
Vítimas
O assassinato de Socó foi o décimo segundo registrado em Picos somente no ano de 2016. Além dele, também foram assassinados os moradores de rua Marcelo e Tarciana Maria Alencar Silva; o recruta do exército José Antônio de Sousa Filho, de 18 anos; o gerente da loja Moto Moura, Gilberto de Carvalho Filho, que era mais conhecido como Bertinho, de 42 anos e o desempregado, Valdemar Vicente dos Santos, de 35 anos.
Também foram mortos em Picos este ano o podador, Francisco das Chagas Eduvirgens Santos, de 33 anos; o presidiário Francisco Carlos Borges, de 35 anos, que era mais conhecido como Macaquinho; o artesão Antônio Camilo de Oliveira, de 59 anos, vulgo Buchinho; o menor infrator Francisco Lázaro Pereira dos Santos, de 16 anos e o ex-presidiário Hiata Anderson Feitosa Lacerda, de 38 anos, que era mais vulgarmente como Boy.
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