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Picos - Piauí

Nova Central de Flagrantes continua sem funcionar em Picos

Inaugurada no dia 23 de maio deste ano a obra ainda não está sendo utilizada para seu objetivo, que é sediar o Complexo das Delegacias de Picos.

Inaugurada no dia 23 de maio deste ano pelos secretários estaduais de Governo, Merlong Solano, e de Segurança Pública, deputado Fábio Abreu (PTB); a nova Central de Flagrantes de Picos continua sem funcionar. Até o momento não foi instalada Internet e nem energia elétrica no prédio.

Mais de dois meses após a solenidade de inauguração, o prédio ainda não está sendo utilizado para seu objetivo principal, que é sediar o Complexo das Delegacias de Picos. Por enquanto, o local está servindo apenas para manutenção de presos provisórios, até que os mesmos sejam transferidos para a Penitenciária Regional “José de Deus Barros” ou então liberados.


  • Foto: José Maria Barros/GP1Prédio continua sem funcionarPrédio continua sem funcionar

A proposta do governo era de que o prédio da Central de Flagrantes fosse utilizado como sede da Delegacia Regional de Polícia Civil de Picos, para três distritos policiais e a Delegacia da Mulher. No entanto, mais de dois meses após a obra ter sido oficialmente inaugurada pelo governo, continua semi-utilizada.

Enquanto a transferência não acontece, a Delegacia Regional de Polícia Civil, o 1º, 2º e 3º distritos policiais e a Delegacia da Mulher, continuam funcionando em um prédio alugado e sem as mínimas condições, situado na avenida Severo Eulálio.

  • Foto: José Maria Barros/GP1Reforma custou mais de 700 mil reais.Reforma custou mais de 700 mil reais.

Orçada inicialmente em R$ 461.238,69, ao ser concluída a obra terminou custando aos cofres do tesouro estadual a quantia de R$ 707.851,38. A empresa responsável pela execução do serviço foi a Tecnic Engenharia Ltda.

Situação precária

O diretor regional do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Joel Joaquim dos Santos, já denunciou por várias vezes a imprensa, que a situação da Central de Flagrantes é vergonhosa. Segundo ele, para a obra sair foi necessária uma ação na Justiça Federal do Trabalho.

O sindicalista disse que antes da inauguração o prédio já começou a ser utilizado e apresentou problemas iguais ou pior do que tinha antes da reforma. No momento o local está sendo aproveitado para abrigar presos provisórios e apenas um agente da Polícia Civil fica de plantão.

  • Foto: José Maria Barros/GP1Descerramento da placa inauguralDescerramento da placa inaugural
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