O deputado federal Silas Freire (PR) falou ao GP1 sobre a expectativa dele em relação à votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que estabelece um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. O texto começa a ser votado em primeiro turno pelo plenário do Senado nesta terça-feira (29).
O parlamentar do Partido da República se posicionou contrário à proposta e ironizou ao definir a PEC 55. Segundo ele, o documento serve para “o congelamento da saúde e educação para o ministro Geddel comprar apartamento na beira da praia”, disse o deputado.
- Foto: Lucas Dias/GP1Silas Freire
Silas Freire afirmou ainda que o governo deve buscar soluções alternativas para amenizar a crise econômica que o país enfrenta. “O que a gente tem que pensar é que a PEC é necessária, mas preservando a educação e a saúde, pelo menos. Então, eu não sei como vão votar os nossos senadores. Porém quem pensa na população mais pobre não pode votar numa PEC como essa. Temos que encontrar outra saída”, finalizou Silas Freire.
Relembre o caminho da PEC 55 até o Senado
O projeto foi enviado ao Congresso Nacional pelo governo do presidente Michel Temer ainda no primeiro semestre. A proposta já foi aprovada na Câmara, mas precisa ser aprovada em dois turnos pelo Senado para ser promulgada e virar lei. Para ser aprovada, a PEC precisa do apoio de pelo menos três quintos dos senadores (49 dos 81), nos dois turnos. Se passar no Senado nesta terça, a proposta deverá ser analisada em segundo turno no dia 13 de dezembro.
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