Thais Souza
Deste o início do período B-R-O-BRÓ a cidade de Teresina está tomada por uma nuvem de fumaça, causada por incêndios em vários locais da cidade. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou 5.253 focos de incêndios no Piauí. O dado teve início desde o dia primeiro de janeiro de 2016.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Avenida João XXIII
Em entrevista ao GP1 o inspetor da PRF, Fabrício Loiola, citou os principais perigos dos incêndios. Ele informou que o fato do Piauí só existirem pistas não duplicadas, potencializa os riscos de acidentes, pois com pistas mais estreitas, o fogo e/ou a fumaça ocupa mais facilmente o leito da via. Em pistas duplicadas, elevadas e com acostamento, os usuários ficam mais protegidos.
Além disso, Fabrício Loiola informou que muitas queimadas concentram-se próximo a aglomerados urbanos, como capitais, cidades pequenas ou até mesmo vilarejos. Geralmente onde há maior acúmulo de lixo. Ou seja, a poluição está contribuindo para a ocorrência de queimadas.
“Esse fator da poluição exige da sociedade uma nova consciência: as pessoas precisam se achar agentes transformadoras da realidade e entender que podem fazer o bem coletivo em pequenas ações ao longo do dia, e uma delas é preservando o meio ambiente, não jogando lixo no chão, entre outras coisas. No caso, pontas de cigarro e vidro (diversos) estão entre causas importantes de incêndios. Precisamos parar de fugir da responsabilidade e assumir o compromisso por um mundo melhor”, relatou o inspetor da PRF.
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