A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves , cumpriu agenda nessa sexta-feira (13) na cidade de Parnaíba, situada no Litoral do Piauí. Primeiro, ela lançou a pedra fundamental da Casa da Mulher Brasileira no município, o que marcou o início das obras do estabelecimento, que atende mulheres em situação de violência.
A construção da Casa da Mulher Brasileira de Parnaíba, com investimento de R$ 8 milhões, irá abranger o acolhimento a vítimas de violência em cerca de 15 municípios, do Piauí, Maranhão e Ceará. Essa é a segunda construção do estabelecimento no Estado. A primeira está situada na capital piauiense, Teresina, inaugurada em março.
“Para o governo do presidente Lula, o que é prioridade é a interiorização das ações, fazer com que cheguem à população, aos municípios, para que nós possamos cumprir o nosso papel”, declarou a ministra das Mulheres.
Outro investimento do Ministério comandado por Cida Gonçalves é a construção dos Centros de Referência de Atendimento à Mulher nos municípios de Picos e São Raimundo Nonato, orçado em R$ 2,1 milhões.
Lavanderia Comunitária
Seguida do lançamento da pedra fundamental da Casa da Mulher Brasileira em Parnaíba, a ministra Cida Gonçalves conheceu o terreno onde será construída a Lavanderia Comunitária da cidade. A obra está situada no Centro Histórico, e finalizada, proporcionará o serviço de lavagem de roupas e qualificação para geração de renda através da venda de serviços.
Evento na UFDPAR
Na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAR), Cida Gonçalves lançou a Mobilização Nacional pelo Feminicídio Zero, ocasião em que relembrou o papel da sociedade civil no combate a todos os tipos de violência contra mulheres.
Encontro com mulheres pescadoras e marisqueiras
Acompanhada da Secretária das Mulheres, Zenaide Lustosa, a ministra encerrou seus compromissos no Piauí com uma escuta ativa de mulheres pescadoras, marisqueiras e artesãs do Povoado da Barrinha, em Cajueiro da Praia.
No encontro, foram apresentadas as demandas das mulheres que vivem do pescado, especialmente as dificuldades relacionadas à autonomia econômica, o benefício para mães atípicas e falta de políticas de atendimento e de segurança para vítimas de violência doméstica na região.