O candidato a vereador pelo partido Agir, Roberto Silva de Oliveira, que teve o material de campanha apreendido durante ação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (12), não declarou bens à Justiça Eleitoral para o pleito de 2024. Nas redes sociais, ele se apresenta como professor e funcionário público.
Na mesma ação em que foram encontrados os “santinhos” com o CNPJ do candidato, foram apreendidos R$ 1,5 milhão. A legenda de Roberto Silva de Oliveira é atualmente presidida por Gustavo Henrique, que também é candidato a vereador de Teresina.
Segundo a polícia, a quantia foi sacada em uma agência bancária situada no Teresina Shopping. O motorista do veículo em que o dinheiro foi encontrado e o responsável pelo saque dos valores foram conduzidos à sede da PF para prestar esclarecimentos. Ao decorrer das diligências, a autoridade policial constatou o envolvimento direto somente do homem que sacou o valor, que foi preso em flagrante.
Ele irá responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, visto que uma terceira pessoa está envolvida no esquema. Até o momento, ainda não há informações sobre a origem da quantia vultuosa de dinheiro. A corporação declarou que os policiais seguem em diligências para esclarecer os detalhes do ocorrido.
Entenda o caso
A Polícia Federal informou que a ação foi desencadeada após o recebimento de uma denúncia sobre o transporte de uma grande quantia em dinheiro que havia sido sacado em uma agência bancária no Teresina Shopping. O material de campanha de Roberto Oliveira foi encontrado dentro do veículo, que também foi apreendido.