O jornalista Silas Freire encaminhou direito de resposta nesta terça-feira (06) em relação à matéria intitulada “ Justiça acata pedido de Lucy Soares e concede medida protetiva contra Silas Freire ”. Por meio de nota, ele destacou que ainda não foi oficialmente intimado sobre a decisão judicial e que está tomando as medidas cabíveis para questionar a imparcialidade do juiz Valdemir Ferreira Santos , alegando que o magistrado já foi homenageado com um título de cidadão pela deputada estadual Bárbara Soares (PP), filha de Lucy.
Ao GP1 , Silas Freire enfatizou que não é investigado no processo e que foi adicionado como administrador de um grupo de WhatsApp sem ter qualquer ligação direta com as postagens ou atividades do grupo. O jornalista considera que está sendo retaliado judicialmente por suas opiniões jornalísticas, especialmente por ter afirmado que a eleição de Lucy Soares à Câmara Municipal de Teresina é inviável, considerando outros candidatos mais bem posicionados.
“Apesar de não ter sido intimado oficialmente sobre a decisão judicial, já estou tomando as medidas necessárias para questionar a imparcialidade do juiz, Valdemir Ferreira Santos, responsável pela medida provisória, uma vez que ele foi homenageado com o título de cidadão pela deputada Bárbara Silveira e possui ligações com sua família. Isso claramente compromete sua capacidade de tomar uma decisão justa, e por isso, pedi a suspeição dele. Importante ressaltar que não sou investigado nesse processo em que um dono de um grupo de WhatsApp que fazia críticas à deputada Lucy Silveira, me colocou como administrador, mas não tenho absolutamente nenhuma ligação direta com as postagens ou atividades do grupo. Estou sendo retaliado na justiça por expressar, em minha coluna jornalística, que entre os candidatos do MDB a Câmara Municipal de Teresina, a eleição de Lucy é praticamente inviável, considerando que Zé Nito, Luiz Lobão, Daniel Carvalho, Marquinhos Maia e o major Paulo Roberto estão muito mais bem posicionados”, declarou Silas.
Além disso, o jornalista também ressaltou que garante uma distância de até 5 km de Lucy, além dos 500 metros exigidos na decisão judicial. “Por conta dessas opiniões, estou sendo alvo de perseguição judicial. Ressalto que não podem cercear minha liberdade jornalística. É importante destacar que, ao contrário da medida de afastamento que impõe um limite de 500 metros, eu me mantenho a até 5 km de distância, garantindo assim meu cumprimento rigoroso da decisão, para não me contaminar com pessoas que mantém um comportamento que a sociedade de Teresina já conhece”, ressaltou o jornalista.
Entenda
O juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, concedeu nessa segunda-feira (05) medida protetiva contra o jornalista Silas Freire e contra Carlos Henrique Santos Aragão, acusados de calúnia, injúria e difamação nas redes sociais contra a ex-deputada e candidata a vereadora Lucy Soares (MDB). A decisão também determina proibições de contato e aproximação e novas ofensas contra a deputada estadual Bárbara Soares, filha de Lucy, e seu marido, o advogado Breno Nunes Macedo.
Os acusados estão proibidos de manter contato, tanto pessoalmente quanto virtualmente, com Lucy Soares, Bárbara Soares e Breno Macedo. Também devem manter uma distância mínima de 500 metros de Lucy e Bárbara, e estão impedidos de cometer novos delitos contra a honra de mãe e filha, especialmente através de redes sociais e grupos de WhatsApp. O descumprimento das medidas pode resultar em outras sanções, incluindo prisão preventiva.
Confira a nota de Silas Freire na íntegra
Apesar de não ter sido intimado oficialmente sobre a decisão judicial, já estou tomando as medidas necessárias para questionar a imparcialidade do juiz, Valdemir Ferreira Santos, responsável pela medida provisória, uma vez que ele foi homenageado com o título de cidadão pela deputada Bárbara Silveira, e possui ligações com sua família. Isso claramente compromete sua capacidade de tomar uma decisão justa, e por isso, pedi a suspeição dele.
Importante ressaltar que não sou investigado nesse processo em que um dono de um grupo de WhatsApp que fazia críticas à deputada Lucy Silveira, me colocou como administrador, mas não tenho absolutamente nenhuma ligação direta com as postagens ou atividades do grupo. Estou sendo retaliado na justiça por expressar, em minha coluna jornalística, que entre os candidatos do MDB a câmara municipal de Teresina, a eleição de Lucy é praticamente inviável, considerando que Zé Nito, Luiz Lobão, Daniel Carvalho, Marquinhos Maia e o major Paulo Roberto estão muito mais bem posicionados.
Por conta dessas opiniões, estou sendo alvo de perseguição judicial. Ressalto que não podem cercear minha liberdade jornalística. É importante destacar que, ao contrário da medida de afastamento que impõe um limite de 500 metros, eu me mantenho a até 5 km de distância, garantindo assim meu cumprimento rigoroso da decisão, para não me contaminar com pessoas que mantém um comportamento que a sociedade de Teresina já conhece.