O pré-candidato a prefeito de Teresina, deputado estadual Fábio Novo (PT), voltou a falar sobre o fato de estar sendo apoiado por lideranças que defendem o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). O petista disse que não se incomoda em contar com esses apoiadores, que estão sendo chamados de “Fabionaros”, e criticou uma possível polarização dos debates entre esquerda e direita.

Fábio disse ainda que não se faz gestão sozinho e que não é estranho contar com alinhamento daqueles que defendem um nome para presidente considerando que, sendo eleito prefeito, ele vai administrar para todos e não para um segmento isolado da política.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1
Fábio Novo

"Sendo eleito, o Fábio Novo não será prefeito só de um segmento da cidade e você não vence a eleição sozinho. Bom que o Fábio tem capacidade de convencer alguns eleitores que são do ex-presidente [Bolsonaro]. Isso mostra que estamos interessados em discutir política com P maiúsculo e que não será uma política apenas polarizada que existe esquerda ou direta. Eu sempre tenho dito que estamos fazendo em Teresina um movimento de reconstrução da cidade e nele cabem todas as pessoas que pensam primeiro na cidade. A gente esquece, inclusive, diferenças políticas. Que bom conquistar pessoas que também podem votar em outro presidente que pensam primeiro na cidade”, declarou Fábio.

Pré-candidatos

O petista ainda se manifestou sobre a participação na pré-campanha dos 240 pré-candidatos a vereador que compõem os oito partidos que estão em sua base de sustentação política. “Planejamos para até o dia 20 de julho participarmos do pré-lançamento dos 240 pré-candidatos a vereador. Desde que finalizamos a montagem das chapas até agora, temos trabalhado em média de três quatro reuniões por dia. Dos 240 já participamos do lançamento de 172 e ainda temos um certo número de pré-candidatos que estão agendando. É um time que está muito animado e forte. A partir do momento que a gente conversa com o time de cada pré-candidato, existe um engajamento maior e isso tem tido reflexo nas pesquisas de opinião pública”, relacionou Novo.