A vereadora Graça Amorim (PRD), atualmente empossada na Câmara Municipal de Teresina, expressou nesta quarta-feira (17) sua confiança no judiciário eleitoral para garantir sua permanência na Casa Legislativa. A parlamentar reassumiu sua cadeira após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinar a cassação da chapa do Partido Liberal (PL) por fraude à cota de gênero, resultando na perda do mandato do vereador Leonardo Eulálio, eleito em 2020.

Em entrevista ao GP1, Graça Amorim manifestou sua confiança em manter seu cargo, destacando que o relator do caso já se posicionou favoravelmente à sua permanência. Ela espera que os demais membros do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) concordem com o relator, argumentando que sua saída do PP ocorreu durante a janela partidária.

Foto: Alef Leão/GP1
Vereadora Graça Amorim

“A gente não pode dizer que a vaga está garantida, mas estou confiante no Poder Judiciário, no Tribunal Regional Eleitoral porque foi uma luta muito grande para que eu conquistasse essa vaga justamente pela fraude a cota de gênero e o PP quer tomar para colocar um do sexo masculino que ainda foi terceiro suplente. Mas nós temos muita fé e confiança no TRE. O julgamento já se iniciou, é virtual e o relator já deu seu parecer favorável à nossa permanência na Câmara Municipal. Estamos confiantes que os demais seis que compõem aquela Corte, possam entender o relator de que eu saí [do PP] no período da janela partidária. Eu já deveria estar na Câmara mais tempo como o juiz federal doutor Nazareno, determinou. Acredito que a gente possa ser vitoriosa sim, tenho fé e confiança na Justiça do nosso Estado”, falou Graça Amorim.

Juiz pediu vista em ação

Em julgamento que iniciou nessa terça-feira (16), o juiz federal Nazareno César Moreira Reis votou pela permanência de Graça Amorim (PRD) na Câmara Municipal de Teresina. Após o seu voto, o juiz Daniel Eufrásio, do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), pediu vista do processo. Dessa forma, seis juízes ainda precisam dar o seu veredito e a expectativa é de que a Corte Eleitoral retome o julgamento em julho ou no início de agosto de 2024.