O corpo do jovem Francinaldo Araújo da Silva, de 17 anos, foi encontrado em uma cova rasa, no início da noite desse domingo (02), em um matagal, no bairro Jardim Europa, na zona sudeste de Teresina.

Conforme informações do delegado Bruno Ursulino , do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francinaldo estava desaparecido desde o dia 19 de maio. O corpo dele foi encontrado por familiares que estavam realizando buscas na região.

Foto: Lucas Dias/GP1
Delegado Bruno Ursulino

“Durante essas buscas que familiares e conhecidos estavam realizando na região, acabaram encontrando o corpo dele numa espécie de cova rasa, mais especificamente, em um buraco que o pessoal utiliza para fazer caeira”, relatou o delegado.

No corpo havia sinais de ferimentos causados por arma branca e estava quase decapitado. “O corpo está sendo analisado para que eles possam nos dizer a real causa da morte, se foram os golpes de arma branca que ele recebeu ou se tem disparo de arma de fogo também. Ele passou muito perto de ser decapitado, mas a gente não consegue identificar ainda se foi só um golpe ou se foram vários golpes. De modo que ela ficou pendurada e, por muito pouco, não acabou sendo decapitada”, pontuou Bruno Ursulino.

Ainda conforme o delegado, familiares de Francinaldo Araújo serão ouvidos para a polícia entender como que eles conseguiram encontrar o corpo, tendo em vista que a área é ampla. “A gente ainda não tem uma linha bem definida, porque a gente percebe que existem alguns detalhes registrados. É importante a gente conversar com os familiares, para gente o que chegou de informação até eles, porque a gente sabe que a aquela área é grande. Então, se eles encontraram o corpo do indivíduo lá, a gente tem que saber até mesmo se eles não foram direcionados para que fizessem essas buscas por lá. E, caso isso tenha acontecido, saber quem tenha direcionado eles para lá. Mas, a gente não acredita que eles tenham achado o corpo por acaso”, explicou Bruno Ursulino.

Foto: Reprodução
Francinaldo Araújo da Silva

“O que a gente sabe é que familiares teriam recebido mensagens do que poderia ter acontecido com ele. Acreditamos que posteriormente a essas mensagens pode ser que tenham direcionado os familiares a procurar em um determinado local. E aí essas informações é que a gente precisa buscar junto aos familiares, que esperamos que cooperem para que a gente possa chegar à autoria desse crime”, enfatizou o delegado Bruno Ursuluno.

Sobre a vida da vítima, há relatos de ele cometia furtos e roubos e era usuário de drogas. “A gente não consegue definir ainda é a questão do envolvimento dele com facções, isso é o que falta”, concluiu o delegado Bruno Ursulino.