O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas ( DRACO ) prendeu, no início da tarde desta quinta-feira (27), um jogador de Fut7 identificado como Francisco de Assis Rodrigues de Sousa , acusado de participação em um assalto ocorrido no Edifício Dom Avelar, no Centro de Teresina, de onde foram subtraídas joias avaliadas em cerca de R$ 500 mil.
A ação se deu no bairro Tabuleta, zona sul de Teresina, em cumprimento ao mandado de prisão temporária expedido pela Central de Inquéritos do Tribunal de Justiça do Piauí.
As diligências fazem parte de uma investigação em andamento que visa desmantelar uma organização criminosa especializada em roubos e tráfico de drogas na região. Durante a operação, foram coletadas evidências que comprovam a participação do suspeito no crime, que ocorreu no último dia 07 de maio deste ano, além de informações que podem levar à identificação de outros envolvidos.
Segundo o delegado Eduardo Aquino, que comanda a investigação, o roubo das joias foi praticado por quatro pessoas, três delas já identificadas. “Foram quatro, um ficou no carro, outros três desembarcaram, armados com revólveres e pistolas, adentraram ao estabelecimento e saíram fazendo arrombamentos a alguns estabelecimentos que funcionam naquele local. São quatro envolvidos, nós já identificamos três e hoje realizamos a prisão do primeiro”, afirmou.
Francisco de Assis assumiu a participação no crime durante interrogatório. “Em interrogatório no Draco ele confessou o crime, ele já tem antecedentes criminais, responde por tráfico de drogas e receptação e agora está preso indiciado pelo roubo a essa joalheria”, completou Eduardo Aquino.
Joias roubadas foram apreendidas em shopping
O delegado Eduardo Aquino revelou ainda que parte das joias roubadas foram apreendidas em uma loja no Shopping Rio Poty. A proprietária do estabelecimento está sendo investigada por suspeita de praticar crime de receptação. “Seis dias após o fato fomos acionados com a informação de que uma loja no Shopping Rio Poty estaria com parte dessas joias, então fomos ao local, e como a proprietária não conseguiu comprovar como adquiriu essas joias, nós chamamos a Receita Estadual e as joias foram apreendidas. A proprietária e vítima do fato reconhece as joias como sendo dela. Isso tudo está sendo apurado, já se trata da receptação, de quem receptou esse material, e está sendo investigado pelo Draco”, concluiu.