O GP1 obteve acesso aos nomes dos três membros da facção Comando Vermelho, presos durante a Operação DRACO 122, deflagrada nessa sexta-feira (24), no bairro Mafrense, zona norte de Teresina. Segundo as investigações, os três alvos têm relação com um traficante conhecido como Regim, com forte atuação na região onde foi deflagrada a ação.

As diligências executadas fazem parte de uma ação integrada do DRACO com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) de Parnaíba, que representou pelas prisões preventivas de Jusselina Freire de Souza , Elias Fabio de Carvalho Souza e Roniel Silva de Oliveira ao Poder Judiciário.

Durante as buscas, os policiais acabaram localizando pequenas porções de entorpecentes, uma pistola 9mm, além de várias munições.

Foto: Alef Leão/GP1
Arma apreendida durante operação

De acordo com o diretor do DRACO, delegado Charles Pessoa, além dos mandados de prisão preventiva, um dos alvos também foi autuado pela posse ilegal de arma de fogo, que foi apreendida durante as buscas. “Esses indivíduos são também investigados aqui pelo DRACO, da região do Mafrense, na zona norte da capital. Foram presos hoje, um casal e um parceiro desse casal, mas que está dentro do mesmo contexto da organização criminosa. Com eles foram apreendidos uma arma de fogo calibre 9 milímetros e dois carregadores com várias munições”, relatou Charles Pessoa.

Foto: Alef Leão/GP1
Delegado Charles Pessoa

O delegado Charles Pessoa reforçou o trabalho que vem sendo feito no combate às facções criminosas no estado, enfatizando que as ações são constantes.

“Essa é mais uma demonstração de que esse trabalho de monitoramento é permanente. Iremos, inclusive, sugerir ao secretário de Segurança Pública e ao delegado geral que a gente adote as mesmas medidas que foram adotadas em relação ao bar da Thays. O nosso objetivo é realmente desapropriar aquele imóvel [residência dos alvos] para que ele seja transformado em um ambiente de acolhimento para os jovens e que a gente possa proporcionar ações preventivas naquela região, especificamente, utilizando o imóvel como sede, como ponto de apoio para essas ações e não mais que ele seja utilizado para essas práticas criminosas [tráfico de drogas]”, explanou o delegado.