O pré-candidato a prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (União Brasil), afirmou nesta sexta-feira (26), durante entrevista exclusiva ao GP1 , que, caso seja eleito o próximo chefe do Palácio da Cidade, não vai precisar do PT e do governador Rafael Fonteles .

Mendes pontuou que já foi prefeito da Capital quando as gestões do Governo do Estado e do Governo Federal eram do Partido dos Trabalhadores e que, mesmo assim, conseguiu fazer uma boa gestão. O ex-prefeito ainda alfinetou os adversários, afirmando que usar da narrativa de alinhamento político é uma “ferramenta de candidato que quer enganar as pessoas”.

Foto: Lucas Dias/GP1
Ex-prefeito Sílvio Mendes

“Pelo menos eu nunca tive esse problema. Isso é uma ferramenta de pré-candidato que quer enganar as pessoas, esperteza política. Eu fui prefeito duas vezes e nesse período o Governo Federal era do PT e o Governo Estadual era do PT. A pergunta é, quem fez a maior obra da saúde aqui? Fomos nós, com o HUT. Não tem um centavo do Governo do Estado, que era do PT, mas a gente pede porque eles tem obrigação de fazer. Quem foi que fez a Ponte Estaiada? foi feita com recursos próprios da prefeitura, do Governo Federal e, aí sim, o Governo do Estado contribuiu. O Shopping da Cidade nós fizemos com custo próprio, porque nós tínhamos doze milhões de reais da bancada federal e o governo do PT tirou o dinheiro, então nós fizemos com verba própria. Não é questão de ser governo, é questão de comportamento ético. Tínhamos um problema de três mil pais e mães de família no meio da rua e resolvemos com dinheiro e inteligência. Mas esse dinheiro que o PT tirou, nós fomos reclamar. Depois nós recebemos os doze milhões e fizemos um residencial, lá na Santa Maria da Codipi, que eu dei o nome de Francisca Trindade, uma deputada do PT”, afirmou Sílvio.

Foto: Lucas Dias/GP1
Sílvio Mendes

Ainda conforme o pré-candidato a prefeito pelo União Brasil, não faria sentido algum as gestões, seja estadual ou federal, prejudicar a cidade devido à possibilidade de seu candidato não ter sido eleito em algum pleito.

“Não posso imaginar um governante eleito, seja ele quem for, que prejudique a cidade, prejudique a população, porque o eleito não foi o candidato dele. Quer dizer que você ajuda a Teresina só se o seu candidato ganhar? Você vai ajudar o Estado só se o seu candidato ganhar? Onde é que está a democracia? É preciso ter muito cuidado, porque o poder geralmente exagerado, ele é muito perigoso”, argumentou Mendes.