Nas eleições desse domingo, 6 de outubro, foram definidos os 29 vereadores que exercerão o cargo na Câmara Municipal de Teresina pelos próximos quatro anos. Como a eleição não se dá pelo sistema majoritário, e sim proporcional, alguns nomes que tiveram boa quantidade de votos não conseguiram se eleger.

O cálculo para definição dos vereadores considera os quocientes eleitoral e partidário, assim como as sobras e médias. Se fossem eleitos simplesmente os mais votados, os vereadores Alan Brandão (PRD) e Capitão Roberval Queiroz (PRD), por exemplo, teriam sido reeleitos, enquanto o vereador Aluísio Sampaio (Progressistas) não teria conseguido a reeleição.

Foto: Lucas Dias/GP1
Vereador Alan Brandão

Caso fosse adotado o sistema majoritário, teriam conseguido a vaga os seguintes nomes: Alan Brandão (PRD), com 5.797 votos; Dr. Leonardo Eulálio (PL) com 5.516; Capitão Roberval Queiroz (PRD) com 5.387; Inácio Carvalho (PT) com 5.237; Valdiná Pires (PT) com 5.050 e Caio Bucar (PV) com 4.920.

Outros vereadores tiveram desempenho expressivo, com mais de 4 mil votos, e não conseguiram se reeleger: Neto do Angelim (PV), com 4.762; Renato Berger (PRD) com 4.388; Teresinha Medeiros (MDB) com 4.206 e Vinício Ferreira (PSD) com 4.182. A vereadora eleita Tatiana Medeiros (PSB), por sua vez, foi eleita obtendo apenas 2.995 votos.

Na distribuição de vagas, o PT formou a maior bancada, com sete cadeiras, seguido pelo PRD, com quatro. PP, PDT e MDB conquistaram três vagas, cada; enquanto o PSD garantiu duas, enquanto o União Brasil, Solidariedade, Republicanos, PL, PSB, Podemos e Avante conseguiu, cada um, uma vaga.