Os influenciadores presos na Operação Jogo Sujo II , continuarão com contas bancárias e patrimônios bloqueados , conforme informou o delegado Humberto Mácola , diretor da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI) ao GP1 . Os alvos são investigados por promover jogos de azar ilegais , como o Jogo do Tigrinho, e, apesar da soltura, os valores envolvidos seguirão indisponíveis.
De acordo com o delegado Humberto Mácola, os bens adquiridos com recursos de atividades ilícitas não serão devolvidos até decisão do Poder Judiciário que permita a devolução. Segundo a investigação da Polícia Civil, os valores bloqueados pela Justiça são exorbitantes.
“O que podemos adiantar é que são valores exorbitantes, consideráveis. Alguns bens que foram adquiridos em função dessa prática ilegal continuam indisponíveis e devem continuar assim. Eles foram incorporados aos autos, tanto bens móveis e imóveis, nada foi restituído e continuará assim até a deliberação do Poder Judiciário”, explicou o delegado Humberto Mácola.
Entenda o caso
A Operação Jogo Sujo II foi deflagrada no dia 9 de outubro e tem como alvos influenciadores de Teresina, que utilizavam suas redes sociais para promover jogos de azar ilegais. Os alvos da operação foram os influenciadores Lokinho , Letícia Ellen , Diogo Xenon , Milena Pamela , Brenda Raquel , Marta Evelin Lima de Sousa ( Yrla Lima ) e Douglas Guimarães Pereira Neves .
Padrão de vida incompatível com a renda dos investigados
Os policiais constataram que os influenciadores exibiam constantemente bens de luxo , como carros, casas de alto padrão, viagens e jantares caros, criando a ilusão de que os jogos de azar são uma forma viável de se obter uma vida de luxo.
O levantamento produzido pela investigação da DRCI permitiu aos policiais evidenciar uma movimentação financeira astronômica , comparada aos ganhos auferidos de forma legal.