A promotora Carmelina Maria Mendes de Moura , da 1ª zona eleitoral, arquivou, nessa segunda-feira (14), Notícia de Fato contra o então pré-candidato a prefeito de Teresina, Fábio Novo (PT), e Gustavo Henrique (Agir), então pré-candidato a vereador.
A denúncia alegava que "havia um engenhoso esquema instaurado pelos noticiados para captação ilícita de votos, o que configuraria abuso de poder político e econômico". O principal alvo das supostas investidas teria sido Chico Pança, então pré-candidato a vereador de Teresina.
Após análise do caso, o Ministério Público Eleitoral enfatizou que não ficou comprovada conduta ilícita em relação às denúncias apresentadas.
“Diante do exposto, considerando ausência de elementos probatórios de conduta ilícita relativa ao fato em referência, determino o arquivamento da presente Notícia de Fato, com a adoção dos expedientes e comunicações necessários”, consta em trecho da decisão.
O que dizem os denunciados
O deputado estadual Fábio Novo disse que o “tempo revela quem fala a verdade” e comemorou pelo que chamou de verdade revelada. “O tempo já revela quem falava a verdade e quem criava mentiras para enganar a população. Nunca fui tão atacado. E o meu principal adversário foi campeão em condenações por criação de notícias falsas. No fim, a Justiça e a verdade sempre prevalecem”, disse Fábio.
Em conversa com o GP1 , Gustavo Henrique, presidente do Agir e então pré-candidato a vereador, afirmou que todos os áudios utilizados foram descontextualizados. “O Ministério Público, depois de analisar com serenidade, promoveu o arquivamento, haja vista que não havia indícios delitivos. Não cometemos nenhum tipo de crime. Se parar para analisar, as figuras envolvidas como denunciantes, que são o Chico Pança (União Brasil), Marlene Ribeiro (Republicanos) e o Felipe Pedro (União Brasil), não saíram das suas bases. Então, isso é prova inconteste de que não houve cooptação. Pelo contrário, houve a utilização de áudios de forma indevida. Tudo foi descontextualizado e isso trouxe danos irreparáveis à minha honra, à minha imagem”, defendeu-se Gustavo Henrique.