O vigilante da empresa Prosegur, Carlos Henrique, que foi baleado durante um ataque a um carro-forte na BR-343 teve morte cerebral decretada na noite deste sábado (03). A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Vigilantes do Transporte e Segurança de Valores do Estado (Sindvalores), Eduardo Pinheiro.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1
Carro-forte da Prosegur ficou completamente destruído na BR 343
De acordo com o presidente do sindicato, Carlos Henrique continua internado no Hospital Prontomed, pois os aparelhos ainda não foram desligados. “Mesmo que a morte cerebral tenha sido decretada pelos médicos, os familiares ainda não perderam a esperança e, por isso, os aparelhos continuam ligados, pelo menos até a última vez que eu falei com a filha do Carlos”, contou.
Relembre o caso
Carlos Henrique, chefe da equipe da Prosegur, foi baleado na cabeça durante um ataque ao carro-forte em que ele estava no dia 19 de fevereiro, na BR-343, entre os municípios de Altos e Campo Maior. Além dele, outro vigilante foi alvejado com um tiro na perna durante a ação criminosa.
Ataques
Além do carro-forte da Prosegur, outro veículo da empresa Cet-Seg foi atacado por criminosos também no dia 19 de fevereiro, na Estaca Zero. Nesta ação, os bandidos tomaram a frente do carro-forte, forçaram a parada e atacaram. Eles atiraram logo no motorista e depois explodiram o cofre. Dois vigilantes ficaram feridos, um na perna e outro no braço.
No último dia 22 de fevereiro, bandidos fortemente armados tentaram realizar um assalto a um carro-forte da Prosegur. O bando não conseguiu efetivar o roubo, entretanto, efetuaram diversos disparos contra o automóvel que tombou e deixou três vigilantes presos nas ferragens. Dois homens suspeitos de praticarem dessa ação foram presos pela Polícia Militar no dia 25 de fevereiro.
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