A vereadora Rosário Bezerra (PT) conversou com o GP1 sobre a votação que decidiu pelo arquivamento do projeto de lei nº 20/2016, que pretendia proibir a discussão de gênero nas escolas municipais.
A votação, ocorrida no dia 05 de maio, dividiu opiniões e movimentou a Câmara Municipal de Teresina. Rosário, que votou pelo arquivamento do projeto, disse que “a questão de gênero precisa ser debatida abertamente na sociedade, e entre os vereadores deve ser amplamente lida e discutida”, declarou.
Outro lado
Procurado pelo GP1, o vereador Dudu (PT) justificou seu posicionamento. “Não acho que a discussão de gênero deva ser aberta com uma criança de três anos, por exemplo. Uma criança não pode ser antecipada”, afirmou.
O vereador Gilberto Paixão (PT) também esclareceu seu voto. “Minha intenção, ao votar contra o arquivamento do PL era colocar a decisão nas mãos do prefeito Firmino Filho, que desde o princípio demonstrou não querer se envolver nessa polêmica, mas essa votação foi um jogo carregado de vícios”, declarou.
A votação, ocorrida no dia 05 de maio, dividiu opiniões e movimentou a Câmara Municipal de Teresina. Rosário, que votou pelo arquivamento do projeto, disse que “a questão de gênero precisa ser debatida abertamente na sociedade, e entre os vereadores deve ser amplamente lida e discutida”, declarou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Rosário Bezerra
Rosário Bezerra também comentou o fato dos vereadores Dudu e Paixão, ambos do PT, terem votado a favor do projeto. “Considerando as bandeiras de luta do Partido dos Trabalhadores, eu lamento que os dois vereadores não tenham compreendido a questão de gênero. É uma pena eles terem votado contra o arquivamento”, avaliou.Outro lado
Procurado pelo GP1, o vereador Dudu (PT) justificou seu posicionamento. “Não acho que a discussão de gênero deva ser aberta com uma criança de três anos, por exemplo. Uma criança não pode ser antecipada”, afirmou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Vereador Dudu
O parlamentar também comentou que houve uma manobra por parte da bancada aliada ao prefeito Firmino Filho (PSDB). “Houve uma aliança tática para blindar o prefeito, que deveria decidir se o projeto seria vetado ou não”, pontuou.O vereador Gilberto Paixão (PT) também esclareceu seu voto. “Minha intenção, ao votar contra o arquivamento do PL era colocar a decisão nas mãos do prefeito Firmino Filho, que desde o princípio demonstrou não querer se envolver nessa polêmica, mas essa votação foi um jogo carregado de vícios”, declarou.
Imagem: Rayane Trajano/GP1Vereador Paixão
Sobre a declaração da vereadora Rosário Bezerra, Paixão defendeu que todo projeto deve ser bem discutido. “Não houve um debate ideal, e todo projeto de lei deve ser avaliado sem paixão, considerando todas as partes, que podem se sair prejudicadas ou beneficiadas. Não cometi crime algum”, finalizou.
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