Os servidores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), estão reunidos nesta terça-feira (05), próximo a reitoria da instituição no Campus Petrônio Portela, em Teresina, em uma paralisação contra a Reforma da Previdência e os cortes nas verbas das universidades.
De acordo com presidente da Associação dos docentes da Universidade Federal do Piauí (Adufpi), professor Jurandir Lima, o movimento grevista ocorre em âmbito nacional. “Apensar de algumas centrais terem apontado pelo cancelamento desse movimento, a paralisação ocorre em todo o país. Aqui na UFPI existem basicamente dois encaminhamentos que coincidem, que é dos técnicos, que estão em greve a quase 20 dias e dos professores da universidade federal, que aderiram a mobilização e encaminharam em assembleia geral pela adesão à paralisação e apoio aos movimentos que estão ocorrendo em toda a cidade”, afirmou.
Ainda segundo o professor Jurandir, os serviços de saúde não devem ser afetados. “Dentro da universidade algumas demandas de funcionamento são bastante urgentes e não devem sofrer problema de continuidade, que é o caso do hospital universitário e veterinário. Então visando respeitar esses espaços que precisam funcionar com o contingente assegurado, porque envolve vidas e a saúde da população”, disse.
Segundo Antonio Francisco Silva, do comando de greve dos servidores, a paralisação dos trabalhadores já estende há 21 dias na universidade. “Já estamos no 21º dia de greve. As reivindicações são principalmente contra a reforma da previdência e contra os cortes de verbas para as universidades federais. Está previsto um corte para o exercício de 2018 pelo menos R$ 3 milhões”, ressaltou.
A paralisação que ocorre na Universidade Federal do Piauí é nacional e os grevistas devem barrar o funcionamento de serviços da instituição até as 11h. Depois desse horário, todos os portões e serviços serão liberados para a comunidade.
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