O Senado aprovou na madrugada desta quarta-feira (30), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que limita os gastos públicos federais à inflação. A PEC ainda precisa ser analisada em segundo turno, previsto para 13 de dezembro.
O placar foi de 61 votos a 14, número inferior ao que havia sido estimado pelos líderes da base, que esperaram que a votação teria entre 62 e 65 votos a favor e seria maior que a votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
- Foto: Andressa Anholete/Estadão ConteúdoPlenário do Senado
Se a medida for aprovada na segunda rodada, marcada para o dia 13 de dezembro, ela deve partir para a sanção presidencial, no dia 15 de dezembro. Durante a sessão desta terça, a medida foi criticada por senadores que fazem oposição ao Palácio do Planalto. Os oposicionistas chamaram o texto de "PEC da maldade" porque, na visão deles, a proposta vai "congelar" os investimentos em saúde e educação.
Do lado de fora, cerca de 10 mil pessoas participaram de uma manifestação contra a provação da medida. De acordo com informações do Estadão, o movimento teve início por volta das 16 horas e houve confronto com a polícia. Participaram da manifestação estudantes, representantes da CUT, MST, organizações ligadas às universidades federais e grupos indígenas.
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