A distribuição de água em Teresina agora é de reponsabilidade da empresa privada Águas de Teresina, do grupo Aegea Saneamento e Participações S/A. O contrato, firmado entre Aegea e Agespisa na última sexta-feira (07), tem duração de 30 anos. Em entrevista à imprensa na ocasião da assinatura do contrato, o presidente da Águas de Teresina, Ítalo Joffily, falou dos principais desafios e metas a se cumprirem na capital piauiense.
- Foto: Thais Guimarães/GP1Ítalo Joffily
“É um processo complexo que exige muita dedicação. A transição de uma operação pública para uma operação privada, sem perder a natureza de ser concessão de serviço público para a comunidade é muito relevante. Esperamos trazer rapidamente nossas boas experiências para Teresina, fazendo com que as práticas que temos em outros lugares sejam realizadas aqui”, declarou.
Sobre o trabalho da Águas de Teresina, o executivo destacou três eixos prioritários determinados no contrato: diminuir os impactos da seca, melhorar o tratamento do esgoto e reduzir o desperdício de água. “Aqui em Teresina só se consegue coletar e tratar aproximadamente 18,79% por cento do esgoto, isso é muito ruim, além da perda: de cada três litros de água tratada, chegamos a perder quase dois no caminho”, informou.
Ainda segundo Joffily, está sendo pensado um plano emergencial com foco no B-R-O-BRO (os quatro últimos meses do ano em que Teresina enfrenta maiores temperaturas). “Estamos planejando uma agenda emergencial. Essa agenda visa atuar de forma preventiva para diminuir o impacto nesse B-R-O-BRO 2017”, pontuou.
O presidente da Águas de Teresina ressaltou que a equipe de engenharia da empresa vai se dedicar nesses primeiros dias à manutenção de todo o aparato eletromecânico, a fim de garantir um melhor desempenho. “Existem bombas que deveriam ter uma potência maior e boosters (conjunto de bombas) desativados. Vamos incidir nos equipamentos para darmos melhores resultados, com dedicação, tecnologia, investimento e foco no cidadão de Teresina, no que tende ao saneamento”, finalizou.
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