Praça Félix Pacheco em Picos vira potencial criadouro do mosquito da dengue

Em tempos em que a preocupação maior dos governantes tem sido em debelar uma possível disseminação do coronavírus, uma ameaça ronda a população de Picos. Com a paralisação da obra de reforma da Praça Félix Pacheco há mais de 20 dias, em alguns pontos a água das chuvas está acumulando, fazendo do logradouro um potencial criadouro do mosquito da dengue.

Localizada no centro de Picos, a Praça Félix Pacheco é um local de grande movimentação de pessoas, mesmo nesse período de quarentena. Isso em razão de que é lá que estão localizadas algumas agências bancárias e a parada dos ônibus coletivos.

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• Foto: José Maria Barros/GP1Reforma da praça está paralisada há 20 dias

A reportagem do GP1 constatou, in loco, a existência de vários pontos da Praça Félix Pacheco em que a água das chuvas está ficando acumulada e, até o momento a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e RecursosPúblicos não tomou nenhuma providência para sanar o problema.

• Foto: José Maria Barros/GP1Água acumulada na Praça Félix Pacheco

Os agentes de endemias do município continuam fazendo o trabalho preventivo contra a proliferação da Dengue, Chicungunha e Zika vírus nas residências. No entanto, a obra paralisada da Praça Félix Pacheco surge como um potencial criadouro do mosquito Aedes aegypti, tendo em vistaque no local existem alguns pontos com água parada.

• Foto: José Maria Barros/GP1Local apropriado para acúmulo de água parada na praça Félix Pacheco

Uma possível proliferação dessas doenças deve ser evitada ao máximo, para que as pessoas não sejam obrigadas a procurar uma Unidade Básica de Saúde ou leito de hospital, nesse momento em que a preocupação maior das autoridades sanitárias tem sido o combate ao coronavírus.

Obra paralisada

Iniciada no dia 5 de dezembro do ano passado, a reforma e modernização da Praça Félix Pacheco deveria ter sido concluída em 20 de fevereiro último. Porém, esse prazo não foi cumprido pela gestão e, para piorar a situação, desde 20 de março que o serviço está parado. A obra foi orçada em R$ 350 mil e está sendo bancada com recursos próprios e do Fundo Municipal do Meio Ambiente.