Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (07), o pastor evangélico e professor Gudson Costa, disse que não será mais possível conviver com sua filha Giovanna Gabriely, que esteve desaparecida desde o último domingo (03), quando saiu da Faculdade Santo Agostinho, após realizar a prova do Enem e foi encontrada ontem em União.
“Viver na mesma casa junto não vai ser possível, até recomendado pela delegada, pelo advogado e eu acredito que pelo próprio crivo do processo, para não repetir isso, em relação a minha esposa não teria afastamento, mas vai ser um afastamento quanto a mim. Se ela (Giovanna) quiser me ver, vai me ver se ela quiser meu amor, vai ter meu amor, se quiser a oportunidade de mudar as coisas, vai ter, é minha filha”, declarou o pastor.
- Foto: Lucas Dias/GP1Pastor Gudson
Acusações anteriores
A jovem acusou o pai de ter cometido abuso sexual contra ela. Segundo Gudson, já houve acusações anteriores que foram feitas e negadas pela própria Giovanna Gabriely contra ele. As motivações das acusações seriam devido a um relacionamento que a adolescente estava tendo e que não foi aceito por seu pai.
“A gente está tentando de todas as formas, prevenir a imagem da minha filha, como vamos continuar prevenindo. A gente continua amando, porque é filha, mas já vinha acontecendo várias vezes, fugas e tudo. Eu sou um pastor e um pai que tem meus princípios, que não abro mão deles, são princípios de conduta. Se um jovem quer casar, quer ter suas relações espera o casamento, é princípio nosso cristão. Durante todas as declarações dela, que tinham sido feitas até anteriormente, como uma acusação parecida com essa (abuso sexual) e que já foi rebatida por ela mesma, quando confirmou que era irreal o que ela estava falando, ela estava chateada comigo, porque eu proibia o namorado dela, que eu não conhecia. Minha vida é um livro aberto, pode me encontrar nas escolas, eu sou professor de adolescentes, já dei aula no ensino fundamental e nunca fui acusado de nada, eu tenho uma esposa que amo, não abro mão da minha família”, ressaltou Gudson.
- Foto: Reprodução/Facebook Giovanna Gabriely
“Onde precisar eu sou o pai”
O professor e pastor ainda declarou que já era previsto que Giovanna Gabrielly fosse morar com sua tia após completar seus 18 anos. Gudson afirmou que mesmo com situação, evolvendo acusações de abuso sexual, não deixaria de ser pai da adolescente.
“Viver com a tia ela iria viver, quando completasse 18 anos, eu sabia que ela não ficaria na minha tutela, até pela forma de conduta que eu vejo a vida. Aconteceu uma vez a acusação, aconteceu a segunda, pode vir uma terceira, eu quero sair disso tudo. Eu não ouvi o depoimento da minha filha, mas é minha filha que eu amo, se não quiser viver com a gente, mas onde precisar eu sou o pai”, finalizou.
Entenda o caso
A adolescente Giovanna Gabriely Belém Oliveira, de 17 anos, estava desaparecida desde a tarde desse domingo (3). A jovem desapareceu após realizar a prova do Enem, na zona sul de Teresina.
De acordo com Keila Oliveira, mãe da adolescente, Giovanna realizou a prova na faculdade Santo Agostinho. “Eu deixei ela na faculdade, fui até a sala com ela e ela combinou comigo de sair da prova às 18h30 e que eu fosse esse horário também para pegá-la, porém quando cheguei lá, ela já tinha saído e até agora nunca apareceu”, contou Keila.
Ainda segundo a mãe da adolescente, ela sofre de depressão e tinha saído do local de prova com o casaco do colégio Objetivo.
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