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Teresina - Piauí

Juiz decreta prisão preventiva de ex-policiais militares do Piauí

A decisão do juiz de direito responsável pela audiência de custódia, Filipe Bacelar Aguiar Carvalho, é desta terça-feira (19).

O juiz de direito responsável pela audiência de custódia, Filipe Bacelar Aguiar Carvalho, converteu em preventiva as prisões em flagrante dos ex-policiais militares Luiz Bruno de Meneses Santos e Igor Gabriel de Oliveira Araújo, do empresário Licínio Francisco Neto e Tércio Xavier da Cruz. A decisão é desta terça-feira (19).

Eles foram presos na última segunda-feira (18) e autuados pelos crimes de receptação qualificada, associação criminosa e contrabando.


  • Foto: Divulgação/PC-PICarga apreendida no MocambinhoCarga apreendida no Mocambinho

Consta nos autos que trabalhadores de uma empresa de rastreamento de veículos informaram que uma carga, que havia sido roubada na cidade de Altos, foi localizada em uma chácara na Usina Santana e outra parte do material em uma residência no bairro Mocambinho. Diante disso, os policiais se deslocaram ao local e constataram que se tratava, na verdade, de uma grande quantidade de caixas de cigarro, supostamente contrabandeado.

Os policiais realizaram diligências no local e apreenderam toda a carga receptada e contrabandeada e encontraram ainda os quatro indivíduos supostamente envolvidos nas condutas delitivas, quais sejam o dono da chácara, Luiz Bruno, e outros supostos envolvidos responsáveis por determinadas ações dentro da associação.

Na decisão, o juiz destacou que verificou “evidenciados os pressupostos da prisão cautelar dos autuados, os quais mitigam o princípio da presunção de inocência inserto na Carta Magna, ante os indícios suficientes da autoria e prova da materialidade, colacionadas pela autoridade policial, consoante auto de apresentação e apreensão, e depoimentos prestados pelos policiais que acompanharam a diligência que gozam de fé pública”.

O magistrado determinou a expedição dos mandados de prisão preventiva contra os acusados.

Licínio é proprietário da fábrica CLW Tintas e Igor Gabriel é acusado de matar o filho de um oficial de Justiça e estava foragido desde julho do ano passado.

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