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Jéssyca Lages relata violência sofrida no Portal 180 graus

A empresária fez a publicação ontem (25), Dia Mundial de Combate à Violência Contra a Mulher.

A empresária Jéssyca Lages usou o Facebook, nesta quarta-feira (25), para chamar a atenção para a violência psicológica contra a mulher e retratar os abusos sofridos enquanto trabalhava no portal 180 Graus.
 
“A violência psicológica contra a mulher traz consequências desastrosas como depressão, ansiedade, distúrbios da alimentação e do sono, uso de álcool e drogas, à vergonha e à culpa, fobias e síndrome do pânico, distúrbios de estresse pós-traumático, comportamentos suicidas e autoflagelo”, relatou, lembrando o Dia Mundial de Combate à Violência Contra a Mulher, comemorado ontem. 
Imagem: Reprodução/FacebookJessyca Lages(Imagem:Reprodução/Facebook)Jessyca Lages
Em outro trecho, Jéssyca afirma que procurou ajuda médica para tratar os efeitos da violência sofrida. “Calei por longos anos da minha vida, sofri calada, vi outras mulheres sofrendo e sendo vítimas. Tive muito medo, medo da minha integridade física, medo das calunias, medo de destruir minha vida. Mas com ajuda especializada, resolvi enfrentar”, escreveu.

Confira abaixo a postagem da empresária

Imagem: FacebookPublicação no Facebook de Jéssyca Lages(Imagem:Facebook)Publicação no Facebook de Jéssyca Lages

Delegacia da Mulher

A empresária já prestou boletim de ocorrência Delegacia Especializada dos Direitos da Mulher contra o proprietário do portal 180 Graus, Helder Eugênio, afirmando que  sofreu ameaças para que não o denunciasse. 

O advogado de Jessyca pediu ainda ao Delegado Geral, Riedel Batista, abertura de inquérito contra Helder.

Ministério Público do Trabalho
 
Após denúncias de diversos funcionários do Grupo Eugênio, o Ministério Público do Trabalho ajuizou Ação Civil Pública em face do empresário, após constatar irregularidades e abusos cometidos por Helder, nas quatro empresas do grupo (Portal 180graus, BR Vox, Instituto Galaxy e Gráfica 180). 
Imagem: Lucas Dias/GP1Empresário Helder Eugênio(Imagem:Lucas Dias/GP1)Empresário Helder Eugênio
O GP1 publicou, na manhã desta quarta-feira (25), detalhes da Ação Civil Pública ajuizada Ministério Público. Alguns funcionários relataram humilhações públicas, como xingamentos, ofensas sexuais e até agressões físicas, além de interferir na vida pessoal dos colaboradores. Diante dos fatos, a Procuradoria pediu a condenação no Grupo Eugênio ao pagamento de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais), como indenização por dano moral coletivo. 

Em audiência marcada para ouvir o empresário, Helder Eugênio preferiu ficar em silêncio sobre as acusações. A Editora 180 Graus Ltda também não se manifestou sobre as provas contidas no Inquérito Civil.
 

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