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Greve dos professores continua por tempo indeterminado no Piauí

Durante a assembleia desta terça-feira (23), poucos sindicalistas se irritaram devido algumas decisões do Sinte.

Na manhã desta terça-feira (23), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) realizou uma nova assembleia no Teatro de Arena, no Centro de Teresina, onde ficou decidido pela continuação da greve que começou no dia 15, data em que seria o reinício do ano letivo nas escolas públicas estaduais do Piauí.
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação dos professores(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestação dos professores
O sindicalista Wallyssom Ferreira comentou uma decisão do Governo do Estado que vai contrária ao movimento grevista: “Cortar os pontos dos professores grevistas é intimidação e isso não tem veracidade. Estamos fazendo uma greve forte e grande. Estamos lutando pelos nossos direitos garantidos em lei, que é o pagamento do piso. Vamos seguir a agenda do governador e da Secretaria de Educação e onde eles forem, nossa intenção é acompanhar e incomodar eles”, afirmou durante discurso na assembleia.
Imagem: Lucas Dias/GP1Manifestação(Imagem:Lucas Dias/GP1)Manifestação
Durante a assembleia, o sindicato rebateu também a opinião de alguns comunicadores sociais que ofenderam os funcionários da Seduc. “Muitos trabalhadores estão indignados com a fala de alguns jornalistas que estão chamando os professores de mercenários. O Sinte vai fazer manifestação também em frente a esses veículos de comunicação”, disseram. “Mas não vamos esquecer que o nosso inimigo é o Governo”, finalizaram.
Imagem: Lucas Dias/GP1Professores em protesto de reajustes de salários(Imagem:Lucas Dias/GP1)Professores em protesto de reajustes de salários
A manifestação terminou em frente ao Palácio de Karnak, sede do Governo Estadual. Durante o movimento de hoje, estiveram presentes funcionários públicos da Secretaria de Educação (Seduc) de várias cidades do Estado, como Picos, Piracuruca, Barras, Oeiras, entre outras. Haverá uma nova assembleia na próxima segunda-feira (29).
Imagem: Lucas Dias/GP1Arquivo enviado: Professores protestam por melhores salários(Imagem:Lucas Dias/GP1)Professores protestam por melhores condições de trabalho

Denúncia
Durante a assembleia de hoje, um sindicalista denunciou que não haverá o Mais Educação nesse ano nas escolas do Estado, mas em entrevista ao GP1, a Diretora da Unidade de Gestão E Inspeção Escolar, Ana Rejane, afirmou que o programa só deve começar após liberação do Ministério da Educação devido está havendo uma nova roupagem do mesmo, o que é comum em todos os anos.

“Essa liberação só acontece a partir de março. Nas escolas que ele é implantado, o objetivo é de inserir os alunos de ensino fundamental, que têm dificuldade com português e matemática e isso só ocorre após o começo das aulas, que deveriam ter sido em fevereiro, e apenas para aqueles alunos que foram constatados dificuldades de aprendizado nas disciplinas de português e matemática”, disse.
Imagem: Lucas Dias/GP1Professores vão para a rua protestam por melhores salários(Imagem:Lucas Dias/GP1)Professores vão para a rua protestam por melhores salários

Divergências

Durante a assembleia, alguns sindicalistas se irritaram com algumas decisões do Sinte. “A Presidente faz o que quer com a categoria. Não deixa as outras pessoas falarem”, falou o senhor Sá Batista, funcionário da educação estadual em Teresina. “Nós temos uma lista de inscritos em todas as assembleias e a gente tem que seguir essa lista, mesmo isso não ocorrendo hoje”, complementou a Professora Lurdes.

Imagem: Lucas Dias/GP1Sá Batista(Imagem:Lucas Dias/GP1)Sá Batista
Imagem: Lucas Dias/GP1Professora Lurdes(Imagem:Lucas Dias/GP1)Professora Lurdes

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