O gerente regional da empresa Litucera Engenharia e Limpeza LTDA., contratada pela Prefeitura de Teresina, sem licitação, para executar o serviço de coleta de lixo da cidade, Silvaney dos Santos Nascimento, foi detido pela Polícia Federal na denominada operação “Sermão dos Peixes”, deflagrada pela Policia Federal no Estado do Maranhão. A informação foi publicada, em 17 de novembro de 2015, pelo jornal "O Imparcial", um dos mais tradicionais de São Luís.
A operação investigou a contratação de empresas prestadoras de serviços como Organização Social (OS) e Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) na gestão de Ricardo Murad na Secretaria de Estado da Saúde, no período de 2010 a 2013. Elas gerenciavam toda a verba federal vinda do Ministério da Saúde e eram as responsáveis pelo trabalho dentro de diversas unidades de saúde do Maranhão. Os principais membros do institutos Bem Viver, Instituto de Cidadania e Natureza (ICN), da empresa Litucera e alguns ex-dirigentes e coordenadores da Secretaria de Estado da Saúde tiveram prisões preventivas ou coercitivas decretadas pelo Juiz Roberto Carvalho Veloso da Justiça Federal do Maranhão
A Litucera Engenharia e Limpeza Ltda aparece no inquérito da Polícia Federal, como uma das empresas que mais recebeu recursos do Instituto de Cidadania e Natureza (ICN) durante o esquema criminoso montado no sistema de Saúde do Maranhão.
“Silvaney e Edson figurariam, em diálogos interceptados com autorização judicial, como representantes da Litucera. Eles são pegos no grampo prestando a Rômulo esclarecimentos sobre o dinheiro que receberam, ao mesmo tempo em que cobram R$ 10.000.000,00 (dez milhões), sob pena de parar suas atividades.
Ainda segundo o documento, a empresa superfaturou valores de contratos de fornecimento de refeições em várias unidades hospitalares e UPAs no mesmo período .
Edson, por meio da Litucera, desviou verbas públicas repassadas por Ongs. “Apropriou-se de dinheiro público federal de que teve a posse em razão da função de gestor da empresa prestadora de serviço público”, revelou a decisão do juiz federal sobre a conduta do gestor da Litucera.
Durante a auditoria realizada nas unidades hospitalares Tarquínio Lopes Filho e UPA do Parque Vitória foram constatadas diversas irregularidades, entre elas estão: “inexistência de controles ou mecanismos de controle frágeis relacionados à prestação de serviços de limpeza hospitalar e ao fornecimento de refeições” aponta o relatório.
A Litucera é ainda apontada como integrantes do esquema que financiou campanhas políticas eleitorais no Maranhão.
Outro lado
O GP1 tentou contato com Silvaney dos Santos Nascimento através de seu telefone pessoal e pelo da empresa Litucera, mas ele não foi localizado para comentar o caso.
A operação investigou a contratação de empresas prestadoras de serviços como Organização Social (OS) e Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) na gestão de Ricardo Murad na Secretaria de Estado da Saúde, no período de 2010 a 2013. Elas gerenciavam toda a verba federal vinda do Ministério da Saúde e eram as responsáveis pelo trabalho dentro de diversas unidades de saúde do Maranhão. Os principais membros do institutos Bem Viver, Instituto de Cidadania e Natureza (ICN), da empresa Litucera e alguns ex-dirigentes e coordenadores da Secretaria de Estado da Saúde tiveram prisões preventivas ou coercitivas decretadas pelo Juiz Roberto Carvalho Veloso da Justiça Federal do Maranhão
A Litucera Engenharia e Limpeza Ltda aparece no inquérito da Polícia Federal, como uma das empresas que mais recebeu recursos do Instituto de Cidadania e Natureza (ICN) durante o esquema criminoso montado no sistema de Saúde do Maranhão.
Imagem: DivulgaçãoLitucera é alvo de investigação
Em um diálogo interceptado entre Edson Gabriel da Silva, Silvaney dos Santos Nascimento, ambos representantes da Litucera, e Rômulo Augusto Trovão Moreira Lima, ex-prefeito de Coroatá e sobrinho de Ricardo Murad, investigadores da PF conseguiram identificar como funcionava a organização criminosa.“Silvaney e Edson figurariam, em diálogos interceptados com autorização judicial, como representantes da Litucera. Eles são pegos no grampo prestando a Rômulo esclarecimentos sobre o dinheiro que receberam, ao mesmo tempo em que cobram R$ 10.000.000,00 (dez milhões), sob pena de parar suas atividades.
Imagem: DivulgaçãoTerceirização da gestão da rede de saúde facilitou desvios de dinheiro público
A Litucera, que tinha como representante legal Edson Gabriel da Silva, recebeu o montante de mais de R$ 44 milhões entre os anos de 2010 a 2012. “Superfaturou valores dos contratos de serviços de limpeza/higienização hospitalar em várias unidades de hospitalares e UPAs no período de 2010 a 2014” afirma a decisão da Justiça Federal.Ainda segundo o documento, a empresa superfaturou valores de contratos de fornecimento de refeições em várias unidades hospitalares e UPAs no mesmo período .
Edson, por meio da Litucera, desviou verbas públicas repassadas por Ongs. “Apropriou-se de dinheiro público federal de que teve a posse em razão da função de gestor da empresa prestadora de serviço público”, revelou a decisão do juiz federal sobre a conduta do gestor da Litucera.
Durante a auditoria realizada nas unidades hospitalares Tarquínio Lopes Filho e UPA do Parque Vitória foram constatadas diversas irregularidades, entre elas estão: “inexistência de controles ou mecanismos de controle frágeis relacionados à prestação de serviços de limpeza hospitalar e ao fornecimento de refeições” aponta o relatório.
A Litucera é ainda apontada como integrantes do esquema que financiou campanhas políticas eleitorais no Maranhão.
Outro lado
O GP1 tentou contato com Silvaney dos Santos Nascimento através de seu telefone pessoal e pelo da empresa Litucera, mas ele não foi localizado para comentar o caso.
Ver todos os comentários | 0 |