A prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento e coordenação (Semplan) encaminhou nessa quarta-feira (24) o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de Teresina para o ano de 2020. O projeto prevê R$ 650 milhões em investimentos em obras e agora segue para a avaliação da Câmara Municipal, podendo ser aprovado até o mês de julho. Conforme a Prefeitura de Teresina, as obras de principal demanda são relacionadas a drenagem, urbanismo e mobilidade.
Na área de drenagem, estão previstos recursos para galerias no Residencial Torquato Neto e também na zona leste. Em questão de mobilidade, os investimentos estão previstos recursos para ampliação da Avenida Ulisses Marques, a construção da Ponte da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e da segunda ponte sobre o Rio Poti, na região do Poti Velho, além da continuidade dos investimentos na implantação do sistema BRT. No urbanismo, estão previstos trabalhos como a revitalização do Centro e pavimentação e requalificação de vias por toda a cidade.
Além dos investimentos para obras, os recursos também serão para emendas parlamentares, onde segundo a prefeitura, cada vereador pode possuir R$ 874 mil e dividir o montante em até seis atividades, envolvendo obras e projetos. Fora o valor para os vereadores, R$ 21 milhões vão ser para o Orçamento Popular.
Divisão dos recursos
Os recursos previstos na LDO estão divididos em cinco eixos principais, adotando metodologia utilizada pelo governo federal e pela Organização das Nações Unidas (ONU). Estes investimentos prioritários estão divididos em Inclusão Social, Sustentabilidade Ambiental, Produtividade Econômica, Qualidade de Vida e Governança.
Entre as secretarias que mais receberão recursos, destacam-se a Secretaria Municipal de Educação (SEMEC), com mais de R$ 600 milhões previstos, a Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (SEMCASPI), com cerca de R$ 88 milhões previstos, a Fundação Municipal de Saúde (FMS), com mais de R$ 1,2 bilhão previstos, quase o dobro do que o município seria obrigado a investir pela Constituição Brasileira.
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