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Coronavírus no Piauí

Federação Italiana pedirá adiamento da Eurocopa 2020

Torneio marcado para junho e julho deste ano seria disputado em doze sedes, espalhadas pelo continente europeu.

A Federação Italiana de Futebol pedirá que a Eurocopa de 2020 seja adiada por causa da pandemia de coronavírus, na esperança de conseguir completar a temporada da primeira divisão do Campeonato Italiano.

“Vamos propor à Uefa que o campeonato europeu seja adiado”, afirmou Gabriele Gravina, presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC, na sigla em italiano) à emissora de televisão SportMediaset, acrescentando que, como o Italiano, outras ligas ao redor da Europa também estão paralisadas.


“Vamos tentar chegar ao fim deste campeonato porque é mais justo e mais correto após tantos investimentos e sacrifícios de nossos clubes”. O futebol de elite ao redor da Europa foi interrompido pela disseminação do coronavírus, com competições nacionais e continentais de clubes suspensas ou adiadas.

Representantes de clubes e ligas da Europa e jogadores se reunirão com federações nacionais em uma vídeo-conferência de emergência organizada pela Uefa na terça-feira.

As discussões incluirão a Euro 2020, que deve ser realizada em 12 países europeus, incluindo a Itália, entre 12 de junho e 12 de julho. Gravina afirmou que espera que a Serie A possa terminar até 30 de junho, embora não tenha descartado que ela se estenda por mais um mês.

Ele também sugeriu que clubes italianos não deveriam treinar por enquanto. “Se a liga for ser retomada no começo de maio, eu deixaria para lá a questão de treinamentos no momento”, disse. “Vamos deixar os rapazes em casa, eles precisam recuperar a energia física e mental”.

O técnico da seleção italiana, Roberto Mancini, concordou com o pedido e demonstrou confiança na sua equipe. "Poderíamos vencer a Euro neste verão, podemos vencê-la em 2021", disse Mancini à rede de televisão pública Rai Sport. "Vamos esperar para ver o que a Uefa decide, mas vamos nos adaptar a qualquer coisa; agora a prioridade é salvar vidas", acrescentou.

"A primeira coisa que precisamos é proteger a saúde das pessoas, temos que esperar pelo pico (de pessoas afetadas), então a situação começará a se acalmar e poderemos começar a conversar e decidir sobre tudo mais tarde", acrescentou Mancini.

"Quando voltarmos à nossa vida normal, ao futebol, seremos mais felizes, encontraremos liberdade novamente, poderemos assistir aos jogos nos estádios novamente, para nos divertir", disse o ex-jogador de 55 anos.

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