A gerente e tesoureira Marlene Portela, do Banco do Nordeste da Avenida João XXIII, foi sequestrada e sua família feita refém na manhã desta terça-feira (19). A bancária foi abordada na porta de casa, no bairro Aeroporto, na zona norte da capital, e levada para a agência bancária, enquanto seus familiares foram feitos reféns.
Os familiares da vítima, a filha, genro, três netos menores de idade e mais a empregada da família, foram distribuídos em dois carros dos criminosos, enquanto a gerente foi levada por cinco bandidos até a agência.
De acordo com informações da Polícia Militar, os criminosos a acompanharam até o banco para fazer o saque de uma quantia em dinheiro. Ela entrou na agência, na companhia de um dos bandidos, enquanto o restante da quadrilha aguardava do lado de fora. A polícia foi acionada por populares e chegou no momento em que a mulher saía do banco.
O suspeito que estava com a vítima foi preso com uma cesta cheia de dinheiro. Os outros comparsas, que o esperavam dentro de um carro, modelo Nissan Versa, de cor cinza, conseguiram fugir.
Ação
A vizinha da tesoureira relatou ao GP1 que a abordagem foi feita por volta das 7h15. “Eu estava em frente a casa dela [tesoureira], mas um homem viu que eu saí no portão e ele me pegou [junto com outra vizinha], me levou para dentro do quarto e mandou eu ficar com a cabeça abaixada. Eu então baixei a cabeça e não levantei mais”, relatou.
Reféns liberados
Segundo o comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, Major Pessoa, todos os reféns já foram liberados. "Primeiro foi a tesoureira, juntamente com o valor que estava sendo roubado do banco. Os outros reféns, que estavam sob posse do outro grupo de criminosos também foram liberados. Alguns foram liberados nas mediações da casa dela e outros na zona rural de Teresina.
A coronel Júlia informou ao GP1 que ao todo, sete pessoas foram feitas reféns. "Todos já foram liberados. Os filhos, a nora, netos e a secretária. Foi tudo tranquilo. Eles foram liberados na estrada da Santa Teresa, um de cada vez", afirmou.
Ainda segundo o major Pessoa, as investigações sobre o caso serão conduzidas pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO). "A ocorrência agora está na parte de investigação. Vamos tentar identificar os outros elementos que participaram desse ato criminoso. Eles empreenderam fuga e a parte de investigação está sob comando do GRECO. Nós vamos ver se os outros indivíduos que participaram da ação são de Teresina para podemos efetuar a prisão", completou.
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