O ex-secretário da Receita Federal Otacílio Dantas Cartaxo, está sendo acusado de favorecer decisões judiciais a empresas que tinham débito com a mesma. Ele teria sido alvo de escutas realizadas pela PF, que mostram sua relação com investigados na Operação Zelotes.
No dia 28 de março foi divulgada a Operação Zelotes, na qual a Receita Federal investiga fraudes envolvendo grandes empresas que pagavam propina para terem pareceres positivos nos julgamentos sobre suas multas. Nas investigações realizadas pela operação, foi realizada uma escuta telefonia pela Polícia Federal, autorizada pela justiça, onde mostra que o secretário da Receita entre os anos 2009 e 2010, e depois presidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), Otacílio Dantas Cartaxo, teria usado de sua influência para tornar estes pareceres positivos.
Nas escutas, lobistas e conselheiros conversavam sobre as gestões de Cartaxo em favorecimento as empresas. Segundo o Estadão, com estas provas, Cartaxo se torna um dos principais integrantes do esquema. Na casa de um dos empresários favorecidos, Leonardo Siade Manzan, sócio da SBS Consultoria Empresarial, teria sido encontrado R$800 mil em espécie. A polícia afirma que este dinheiro seria utilizado para pagamentos de propinas a conselheiros.
O Banco Safra também é um dos envolvidos, pagando R$28 milhões para a influenciar a tramitação do seu processo mediante o Conselho. Como presidente, Cartaxo decidia quais recursos iriam a Câmara Superior do CARF, além de indicar os presidentes das câmaras de julgamento e a nomeação dos conselheiros. Cartaxo não se pronunciou sobre o caso.
No dia 28 de março foi divulgada a Operação Zelotes, na qual a Receita Federal investiga fraudes envolvendo grandes empresas que pagavam propina para terem pareceres positivos nos julgamentos sobre suas multas. Nas investigações realizadas pela operação, foi realizada uma escuta telefonia pela Polícia Federal, autorizada pela justiça, onde mostra que o secretário da Receita entre os anos 2009 e 2010, e depois presidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), Otacílio Dantas Cartaxo, teria usado de sua influência para tornar estes pareceres positivos.
Imagem: Agência BrasilOtacílio Dantas Cartaxo, ex-secretário da Receita Federal
Nas escutas, lobistas e conselheiros conversavam sobre as gestões de Cartaxo em favorecimento as empresas. Segundo o Estadão, com estas provas, Cartaxo se torna um dos principais integrantes do esquema. Na casa de um dos empresários favorecidos, Leonardo Siade Manzan, sócio da SBS Consultoria Empresarial, teria sido encontrado R$800 mil em espécie. A polícia afirma que este dinheiro seria utilizado para pagamentos de propinas a conselheiros.
O Banco Safra também é um dos envolvidos, pagando R$28 milhões para a influenciar a tramitação do seu processo mediante o Conselho. Como presidente, Cartaxo decidia quais recursos iriam a Câmara Superior do CARF, além de indicar os presidentes das câmaras de julgamento e a nomeação dos conselheiros. Cartaxo não se pronunciou sobre o caso.
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