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Teresina - Piauí

Ex-policiais e empresário são presos com carga roubada em Teresina

Os ex-policiais foram identificados como Bruno, dono do sítio, e Igor Gabriel de Oliveira Araújo, que responde por crime de homicídio contra o filho de um oficial de Justiça e estava foragido

Divulgação/PC-PI 1 / 8 Carga apreendida no Mocambinho Carga apreendida no Mocambinho
Divulgação/PC-PI 2 / 8 Dinheiro e celulares também foram apreendidos Dinheiro e celulares também foram apreendidos
Divulgação/PC-PI 3 / 8 Investigador Joatan Gonçalves Investigador Joatan Gonçalves
Divulgação/PC-PI 4 / 8 Caixas de cigarro apreendidas Caixas de cigarro apreendidas
Divulgação/PC-PI 5 / 8 Carga apreendida Carga apreendida
Divulgação/PC-PI 6 / 8 Carga foi levada pela polícia Carga foi levada pela polícia
Lucas Dias/GP1 7 / 8 Delegado Lucy Keiko Delegado Lucy Keiko
Facebook/Igor Gabriel 8 / 8 Igor Gabriel Igor Gabriel

Policiais do 9º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, em ação conjunta com a Polícia Civil, prenderam na tarde desta segunda-feira (18), dois ex-policiais militares e um empresário em um sítio localizado na Usina Santana, região do bairro Todos os Santos, na zona sudeste de Teresina.

Os ex-policiais foram identificados como Luiz Bruno de Meneses, dono do sítio, e Igor Gabriel de Oliveira Araújo, que responde por crime de homicídio contra o filho de um oficial de Justiça e estava foragido desde julho de 2016.


O delegado Lucy Keiko contou como ocorreram as prisões: “No dia 11 uma carga de café foi roubada em Altos e essa carga estava sendo rastreada. Quando a polícia tomou conhecimento hoje, a localização apontava para Usina Santana. Alguns distritos se uniram e fizeram diligências até o local e lá encontraram a carga roubada de café e também cigarro contrabandeado”, relatou.

“Lá estavam dois ex-policiais militares, um que responde a homicídio por ter matado o filho de um oficial de Justiça há mais de 1 ano, e outro de nome Bruno. Um empresário chegou em seguida que também tinha relação com a mercadoria e todos foram presos”, declarou o delegado.

O delegado disse ainda que durante a ação, a polícia teve informações de que havia uma parte da carga no Mocambinho: “Os policiais fizeram diligências no local, recuperaram a outra parte da carga de café e também aproximadamente 150 caixas de cigarro, e prenderam uma pessoa [Tércio Xavier]”, afirmou.

A polícia ainda apreendeu aproximadamente R$ 1 milhão em cheques: “Estamos contabilizado ainda, mas o valor aproximado é de um R$ 1 milhão”, disse. Todos os presos foram levados para a Deccoterc (Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo) para serem autuados em flagrante. O chefe de investigação do 6º Distrito Policial, Joatan Gonçalves, também participou da ação.

Homicídio

Igor Gabriel de Oliveira Araújo é acusado de matar a tiros o filho de um Oficial de Justiça identificado como Alan Lopes Rodrigues, de 26 anos, no dia 20 de fevereiro de 2016.

O soldado Igor Gabriel fazia a segurança do filho do prefeito Dióstenes Alves, de Avelino Lopes, identificado como Marcos Alves, quando se envolveu em uma confusão em um bar. Os dois então, na companhia de uma terceira pessoa, se deslocaram até a loja de conveniência Yellow, localizada no posto Shell da João XXIII para comprar bebidas.

Segundo relatos de uma testemunha à polícia, o proprietário do estabelecimento informou que o local já estava fechado. O policial então teria mostrado sua carteira funcional da PM e sua arma e afirmado que iria atirar na porta caso não fosse atendido. Nesse momento a vítima, estava saindo do estabelecimento.

Ainda de acordo com o depoimento da testemunha, Alan Lopes foi abordado pelo policial, que tentou obrigá-lo a buscar bebida para eles. Como a vítima se recusou, teria sido agredida fisicamente pelo filho do prefeito.

A testemunha ainda afirmou que policial e o filho do prefeito tentaram entrar a força no estabelecimento, como Alan tentou impedir, acabou sendo morto pelo PM, com cinco disparos.

O soldado Igor Gabriel, que era lotado no 7º BPM em Corrente, foi expulso da corporação pelo comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto.

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