O estudante de odontologia Geniscleo Pereira da Silva, de 32 anos, que foi baleado na cabeça dentro de um carro no último domingo (24), está em estado gravíssimo no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
Geniscleo estava no banco de trás do passageiro quando foi atingindo próximo ao supermercado Assaí Atacadista, localizado no cruzamento da BR 343 com a Avenida José Francisco de Almeida Neto, zona sudeste de Teresina. Outras cinco pessoas estavam dentro do veículo no momento do crime.
- Foto: Arquivo PessoalGeniscléo Pereira da Silva
Segundo a assessoria do HUT, a vítima passou por uma cirurgia neurológica assim que deu entrada no hospital, mas segue em estado gravíssimo. Não há previsão para que o estudante passe por uma nova cirurgia. Ainda não se sabe de onde partiram os disparos. A Polícia Civil está investigando o caso.
Investigação
O delegado Ricardo Moura, do 8° distrito policial de Teresina, afirmou em entrevista ao GP1 que a investigação acerca do caso não tem muitas informações porque todos os passageiros do veículo, um Fiat Uno, não viram ninguém próximo.
“Ele e mais cinco pessoas estavam comemorando depois do jogo do Flamengo em uma bar na zona leste de Teresina. E depois desse bar, eles foram a um posto de combustível perto da Uninovafapi, já próximo ao Itararé. Eles saíram em direção ao bairro Dirceu Arcoverde, pela BR 343”, informou o delegado.
“Próximo ao sinal do supermercado Assaí, no sentido de quem vai para o bairro Morada Nova, eles ouviram um barulho e pensaram que o pneu havia furado. Depois do barulho, o rapaz caiu em cima da namorada, que estava ao lado no carro, ela pensou que ele estava com sono e encostou nela”, comentou.
O delegado ainda disse que a namorada, não percebendo que ele havia sido baleado, pediu para que Geniscleo só fosse dormir quando chegasse em casa.
“Quando ela foi tirar ele de cima dela, a namorada pegou na cabeça dele e viu muito sangue na mão. Foi quando ela viu muito sangue que houve um desespero dentro do carro e foram verificar o que tinha acontecido. Eles viram um buraco de bala no vidro traseiro do carro. É o que todos dizem, tinham seis pessoas dentro do carro”, relatou.
Entretanto, nenhum dos passageiros do carro viu movimento na hora do disparo. O estudante foi atingido com o carro ainda em movimento. “Conversando com todos, perguntei se tinha algum carro, moto, bicicleta ou alguma pessoa caminhando perto deles. Todos disseram que não viram ninguém, nada”.
Ricardo Moura disse que a Polícia Civil ainda não tem uma linha de investigação porque não tem informações sobre quem possa ter efetuado o disparo. Além disso, a bala ainda está alojada na cabeça do estudante e por causa disso não tem como fazer perícia para descobrir o tipo da arma que foi utilizada. Os investigadores estão à procura de imagens de câmeras de segurança nos locais próximos.
NOTÍCIA RELACIONADA
Ver todos os comentários | 0 |