Grandes empresas que atuam no Brasil estão sendo investigadas pela Receita Federal por pagamento de propina para anular multas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A fraude pode chegar a um desvio de R$19 bilhões.
A empresa do gênero alimentício BR Foods, as montadoras Ford e Mitsubishi, os bancos Santander, Bradesco, Safra, Bank Boston e Pactual, além das petrolíferas Petrobrás, Camargo Correia e a distribuidora de energia carioca Light estão sendo investigadas pela Operação Zelotes, que investiga fraudes na Receita Federal. Elas pagavam propina para que, no julgamento sobre suas multas diante a Carf, elas tivessem pareceres favoráveis, não precisando parar as dívidas.
Nenhuma das empresas se pronunciou, mas a receita ressaltou que nenhuma foi condenada. As investigações ocorrem no período entre 2005 à 2015 e que provavelmente a lista de envolvidos poderá aumentar. Empresas como Santander e Bradesco possuíam débitos no valor de R$3,3 bilhões e R$2,7 bilhões respectivamente, cujas dívidas não teriam sido pagas devido a fraude.
Segundo o Estadão, os investigadores suspeitam que teria ocorrido tráfico de influências como uma das formas para anular esses processos. Até o momento, 70 processos foram investigados e a fraude chegou a 19 bilhões de reais aproximadamente.
A empresa do gênero alimentício BR Foods, as montadoras Ford e Mitsubishi, os bancos Santander, Bradesco, Safra, Bank Boston e Pactual, além das petrolíferas Petrobrás, Camargo Correia e a distribuidora de energia carioca Light estão sendo investigadas pela Operação Zelotes, que investiga fraudes na Receita Federal. Elas pagavam propina para que, no julgamento sobre suas multas diante a Carf, elas tivessem pareceres favoráveis, não precisando parar as dívidas.
Imagem: André Dusek/EstadãoRecursos de multas são investigados pela Receita
Nenhuma das empresas se pronunciou, mas a receita ressaltou que nenhuma foi condenada. As investigações ocorrem no período entre 2005 à 2015 e que provavelmente a lista de envolvidos poderá aumentar. Empresas como Santander e Bradesco possuíam débitos no valor de R$3,3 bilhões e R$2,7 bilhões respectivamente, cujas dívidas não teriam sido pagas devido a fraude.
Segundo o Estadão, os investigadores suspeitam que teria ocorrido tráfico de influências como uma das formas para anular esses processos. Até o momento, 70 processos foram investigados e a fraude chegou a 19 bilhões de reais aproximadamente.
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