O empresário picoense Francisco da Costa Araújo Filho, mais conhecido como “Araujinho”, está sendo processado na Comarca de Luís Correia acusado da prática do crime de esbulho possessório, dano qualificado e exercício arbitrário das próprias razões, delitos tipificados nos artigos 161, 163 e 345 do Código Penal.
Segundo a queixa-crime apresentada por Janes Cavalcante de Castro, no dia 14 de novembro de 2017, por volta das 19 horas, véspera de feriado, oito homens apareceram de surpresa no Povoado Carnaubinha com um trator e passaram a derrubar tudo que encontravam pela frente. A operação, de acordo com a queixa-crime, foi comandada pelo empresário Luiz Nunes Neto, genro do prefeito de Parnaíba Mão Santa.
- Foto: GP1Empresário Araujinho (PSD)
No dia posterior ao ocorrido, Araujinho mandou seu advogado Apoena Almeida Machado falar com o delegado da cidade para comunicar que ele era o responsável pela derrubada das cercas e construções e que tinha feito isso porque as terras eram de sua propriedade.
Araujinho e Luís Neto estão sendo acusados de descumprirem medida liminar que impede a realização de qualquer alteração em imóvel situado na Praia de Carnaubinha.
As terras reclamadas por Araujinho estão sub judice e a queixa-crime afirma que a Justiça foi atropelada e que agiram como jagunços. Vários moradores/posseiros registraram Boletim de Ocorrência.
Oito pessoas foram arroladas como testemunhas, dentre elas, o delegado Maicon Kestner e o major Danilo Palhano.
A queixa-crime foi ajuizada em 24 de novembro de 2017.
O empresário Araujinho é sócio administrador do Instituto Premium.
Outro lado
Na tarde desta quarta-feira (28), o GP1 conversou com o empresário Araujinho que disse desconhecer a ação: “Só com meu advogado, Apoena Machado, eu não tenho conhecimento disso”, afirmou.
O empresário Luís Neto afirmou que não foi notificado sobre o caso.
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