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Política

Dilma tem margem confortável na Câmara contra impeachment

A petista teria pelos menos 258 dos 513 deputados votando a favor dela.

Em um levantamento feito pelo jornal O Globo mostrou que se a votação para o processo de impeachment no plenário da Câmara fosse nesta sexta-feira (04), a presidente Dilma Rousseff manteria seu mandato, caso os deputados votassem segundo as lideranças dos seus partidos. Foram ouvidos 17 líderes dos maiores partidos da Casa.

No levantamento, a petista teria pelos menos 258 dos 513 deputados votando a favor dela. A presidente teria 86 votos a mais do que os 172 necessários para continuar na presidência. A oposição contaria apenas 182 votos. Os parlamentares ouvidos somam 454.

Imagem: Jorge William / Agência O GloboDilma Rousseff, presidente do Brasil(Imagem:Jorge William / Agência O Globo)Dilma Rousseff, presidente do Brasil

Mesmo com essa margem de votos, tudo pode mudar no momento da votação. Cálculos dos lideres dos partidos, toda oposição vai votar a favor do impeachment. No caso dos partidos DEM, PSDB, Solidariedade e PPS somariam 99 votos.

As siglas PT, PCdoB e PSOL já se posicionaram em sua totalidade contra o impeachment. O PDT e Rede também disseram que vão caminhar na mesma direção, com isso a presidente teria cem votos a favor.

PMDB


O partido é a maior incógnita sobre o impeachment da petista. Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara disse que mesmo com a indecisão é possível ter uma estimativa. Segundo ele, 60% dos peemedebistas são contra o impeachment, 20% a favor e outros 20% indefinidos.

Criação da Comissão

Na quinta-feira (4) foi criada uma comissão Especial para analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Cerca de 65 membros vão participar da sessão extraordinária de segunda-feira (7). O PT e PMDB indicarão oito membros cada. Os partidos PSDB, PPS, SD e PSB, que fazem parte da oposição indicaram 11 deputados. Uma vez ratificada pelo plenário da Câmara, a comissão escolherá, por voto secreto, o presidente e o relator.


Pedido de Impeachment


No inicio da noite de terça-feira (2), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha chamou jornalistas para anunciar que havia aceitado o pedido de impeachment de Dilma. O peemedebista disse que não existe motivação politica par a aceitação do pedido.

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